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Em coletiva de imprensa, REDE anuncia que terá chapas completas para deputado, e como prioridade a renovação do mandato de Túlio Gadelha

Rede afirma que a prioridade é a eleição proporcional com a reeleição de Túlio Gadelha

Alice Gabino e Luís Marcelo Camargo
Foto: Victor Giovanni/Divulgação


A Rede Sustentabilidade de Pernambuco, realizou nesta sexta-feira (18/02), uma coletiva de imprensa para anunciar que está preparada para disputar as eleições proporcionais de 2022.

Com nova executiva estadual provisória já ativa no TRE-PE, a sigla terá a frente os porta-vozes Alice Gabino, militante veterana da agremiação, e o recém filiado, Luís Marcelo Camargo.

De acordo com os membros do partido presentes na coletiva, a estratégia adotada para 2022, será focar na eleição de quadros para a Câmara dos Deputados e as Assembleias Legislativas. No caso particular de Pernambuco, a prioridade será a reeleição do Deputado Federal Túlio Gadelha, que está de saída do PDT, e na janela partidária se filiará oficialmente a REDE.

“A Rede tem como prioridade a eleição proporcional dos nossos futuros candidatos, estamos com o grupo montado para eleger dois deputados federais e dois ou três deputados estaduais, obviamente caso aconteça a federal com o PSOL iremos debater a formação das chapas, mas estamos preparados para a disputa com ou sem federação” destacou Roberto Leandro, membro da executiva nacional da Rede Sustentabilidade.

Nacionalmente a Rede e o PSOL, abriram diálogo para a formação de uma federação partidária, que de acordo com a lei eleitoral, terá duração de quatro anos. No estado o PSOL já lançou o nome do Advogado João Arnaldo, como candidato a governador, que em 2020 disputou como candidato a vice-prefeito do Recife, na chapa encabeçada pelo PT. E para o Senado foi lançado o nome da militante, Eugênia Lima.

Caso venha a se concretizar a federação REDE/PSOL, caberá também a REDE um espaço na chapa majoritária, que pela configuração atual seria a composição na vice de João Arnaldo.

A Rede tenta ultrapassar a cláusula de barreira nas eleições de 2022, por isso a federação é questão central nesse desafio, já que em 2018 não consegui cumprir a exigência do desempenho eleitoral, da mesma forma o PSOL enfrentará mais um desafio para cumprir essa meta imposta por lei, que é questão vital para ambos partidos.

Sobre os problemas vividos pela Rede nas eleições de 2018, com a fuga de candidatos para apoio a outros palanques, como ocorrido com o ex-prefeito de Petrolina Júlio Lóssio, e a mudança de discurso na época acompanhado as pesquisas a favor de Bolsonaro. A porta-voz feminina da Rede afirmou que o partido viveu momentos difíceis, mas que o erro não foi da sigla em dar a oportunidade, mas de quem mudou de linha.

“Nós não temos medo de abrir as portas da Rede, pois o nosso partido é instrumento de cidadania, e não lugar de controle, lugar de tolher identidades, nos somos uma esquerda diferenciada, que temos pessoas mais alinhadas a Ciro outras mais a Lula, mas se no meio do caminho tivermos supressas como tivemos em 2018, nosso estatuto está aí, a constituição está aí e a democracia está aí, e nós faremos a concertação necessária” destacou Alice Gabino.

Segundo Luís Marcelo Camargo, Porta-voz masculino da REDE em Pernambuco, o partido está preparado com 50 candidatos para deputado estadual e 25 para deputado federal.

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