Ads

Augusto Aras afirma que Lava Jato deixou "legado maldito"

Procurador-geral defende sua atuação e critica a operação, mantendo esperanças de permanecer no cargo

Aras
Foto: Evaristo Sá/ AFP

Augusto Aras, atual Procurador-Geral da República, expressou ontem (7) seu posicionamento sobre a Operação Lava Jato, mantendo a esperança de ser reconduzido ao cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aras afirmou ter sido alvo de "corporativismo" nos últimos quatro anos, apoiado por "fake news" divulgadas pela imprensa, que, segundo ele, confundiram Justiça com vingança.

O Procurador-Geral destacou a anulação das provas do acordo de leniência da Odebrecht pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que classificou a prisão de Lula como "um dos maiores erros judiciários da história". 

Aras afirmou ter sido acusado de destruir a Lava Jato, mas argumentou que apenas "institucionalizou e despersonalizou" o Ministério Público. Ele também mencionou o fim das forças-tarefa da operação em Curitiba e no Rio de Janeiro.

Aras concluiu sua manifestação afirmando que a sociedade agora enxerga o verdadeiro legado da Lava Jato, que, segundo ele, "ceifa vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional". Ele enfatizou o dever de cumprir a Constituição, que, segundo suas palavras, foi "rasgada por poucos e ruidosos membros do sistema de Justiça".

Postar um comentário

0 Comentários