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Comissão de Ética abre processo contra ex-auxiliares de Bolsonaro

A comissão investiga o caso das joias sauditas trazidas ilegalmente pela comitiva do então presidente Bolsonaro


Bolsonaro
Foto: Reprodução/Twitter/Paulo Pimenta



A Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP) começou a investigar, na segunda-feira (31), o envolvimento de ex-auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias sauditas, por meio de um Processo de Apuração Ética (PAE).

O presidente da comissão, Edson Leonardo está sob o comando do processo. No ano passado, o então Governo Federal tentou transportar um anel, um conjunto de colar, um relógio e um par de brincos de diamantes sem informar à Receita Federal.

Os investigados são o ex-ministro de Minas e Energia, Bento Alburquerque, o ex-secretário da Receita Federal, Júlio Cesar Vieira Gomes, e o ex-chefe de gabinete adjunto de documentação histórica, Marcelo Vieira. Os investigados têm 10 dias para preparar a defesa.

A comissão solicitou a remessa do processo para o Comando do Exército. Se os autos forem aceitos, o tenente-coronel Mauro Cid, que já está sendo julgado por adulteração de cartão de vacinação de Bolsonaro e da família, seria investigado pelo envolvimento no transporte ilegal das joias.

Mais duas pessoas foram apontadas como participantes da tentativa de conseguir as joias apreendidas de volta, o primeiro-sargento Jairo Moreira da Silva e os servidores Marcos André dos Santos Soeiro e José Roberto Bueno Júnior. Tanto a Marinha do Brasil quanto o Ministério de Minas e Energia foram informados da situação.

Outra investigação que corria no CEP foi arquivada, que era sobre a utilização de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) por Juscelino Filho (União Brasil), ministro das Comunicações do atual governo. Apesar da situação, marcada por mentiras de Juscelino, ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiram se resolver.

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