A empresa cobrou uma taxa que não estava prevista no contrato com a Pasta
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| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
O Ministério da Saúde solicitou a devolução de R$ 11 milhões da principal empresa distribuidora de vacina da Covid-19, VTC Log, por causa de uma cobrança deita por ela de uma taxa sem fundamento, segundo a Pasta. A firma ser alvo de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, em 2022.
A VTC Log conseguiu, em novembro de 2022, uma decisão temporária para não precisar pagar a taxa, que alega ser correta, na Justiça. “Após a liminar, a empresa não recebeu nenhuma cobrança do MS e os pagamentos da taxa de redespacho vêm sendo devidamente realizados sem qualquer questionamento”, disse a empresa.
O então diretor de Logística da Saúde da VTC Log, Roberto Dias, que era o responsável por firmar contratos com o ministério, pagou boletos pessoais com dinheiro da companhia, de acordo com investigação da CPI.
O Ministério da Saúde informou que a empresa cobrava taxas a capitais e regiões metropolitanas, para distribuir a vacina, mesmo sem que esse valor constasse no contrato. O valor da cobrança, R$ 11 milhões, foi decidido em 2021, mas nunca chegou a ser cobrado.
O Ministério informou ao Metrópoles que “cumpre a determinação judicial ao tempo que aguarda conclusão do processo judicial, para tomar as medidas administrativas que se façam necessárias”. Em julho deste ano, a licitação para entrega de imunizantes venceu, por isso a pasta está preparando um novo processo.
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