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Marília Arraes reivindica autoria do projeto de dignidade menstrual copiado pelo governo Raquel Lyra

Marília Arraes destaca que enfrentou resistência do ex-presidente Jair Bolsonaro, que vetou o projeto aprovado na Câmara dos Deputados.

Marília Arraes
Foto: Rafael Vieira/DP

Marília Arraes, ex-deputada federal pelo Solidariedade, está exigindo o merecido reconhecimento para a Lei da Dignidade Menstrual, que entrou em vigor no estado esta semana. A proposta de distribuição de absorventes em escolas públicas, unidades prisionais e abrigos foi sancionada pela governadora Raquel Lyra, do PSDB, no último dia 17 e publicada no Diário Oficial do Estado no dia seguinte.

“Quando uma ideia é boa, todo mundo quer copiá-la. Na política, quando algo beneficia a população, acredito que devemos torcer para que a ideia se espalhe e seja adotada por mais pessoas. No entanto, é muito feio copiar e até fazer um teatrinho para lançar uma lei que já existe em nível federal, sem dar o devido crédito àqueles que criaram, lutaram pela aprovação e garantiram essa conquista”, critica a ex-candidata ao Governo do Estado nas últimas eleições.

Marília Arraes destaca que enfrentou resistência do ex-presidente Jair Bolsonaro, que vetou o projeto aprovado na Câmara dos Deputados. “Esconder isso é pura desonestidade intelectual”, ressalta. Ela também envia uma mensagem à governadora: “Quem está fazendo o 'control C, control V' sabe disso. Na próxima vez, Raquel, quando você copiar uma ideia, não hesite em dar o devido crédito. Afinal, tenho muito mais (e melhores) ideias para Pernambuco. Isso está se tornando cada vez mais claro”, enfatiza.

A Lei da Dignidade Menstrual é uma iniciativa importante que busca garantir o acesso a produtos de higiene menstrual para mulheres e meninas em situação de vulnerabilidade. A sua implementação no estado de Pernambuco é um avanço significativo para combater a falta de acesso a esses produtos, promovendo a dignidade e a saúde das mulheres.

É fundamental reconhecer e valorizar o trabalho daqueles que se empenharam para tornar essa lei uma realidade, promovendo mudanças positivas na vida das mulheres pernambucanas. A discussão em torno da distribuição de absorventes deve ser pautada pela transparência e pelo respeito aos envolvidos, reconhecendo as lutas e os esforços necessários para alcançar avanços significativos no campo da igualdade de gênero e da garantia dos direitos das mulheres.

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