Lembrem-se de que agora tudo é mais rápido. Ouve-se falar e se assiste em tempo real sobre a expansão de desertos onde havia florestas frondosas, a ponto de a ONU dedicar os anos de 2010 a 2020 ao tema da desertificação; seca em locais onde jamais ocorrera tal coisa. E o pessoal continua dizendo impropriedades a respeito do Apocalipse, como se ele fosse o culpado de tudo.
Por
acaso, são as folhas de papel nas quais estão impressas as profecias bíblicas
que provocam essas catástrofes, ou nossa estupidez militante e ganância sem
termo?
Pare
um pouco para pensar, cesse de falar mal das Profecias Finais, porque as visões
de João, Evangelista e Profeta, não
acionam esses fatos, apenas os anunciam. Ora, só amigo adverte amigo.
Aquele que se finge de amistoso não tem coragem para contar a verdade, quer estar
bem com a pessoa que diz amar — e não há
nada pior que o amor falso, essa é a suprema maldade. Não estou me
referindo somente ao sentimento entre casais, todavia, entre as criaturas,
sobretudo o que singularize o perfeito relacionamento humano, social, filosófico,
político, científico, religioso.
Vivemos,
há séculos, tentando fazer sucumbir a Mãe Terra, tirando-lhe pouco a pouco a
vida. Apenas não nos podemos esquecer de que tal atitude nos atingirá em cheio.
Humanamente também somos Natureza.
Então,
por que a surpresa com o Discurso do Cristo no Seu Evangelho, segundo Mateus, 24:15 a 28, sobre “a Grande Tribulação como nunca houve nem
jamais se repetirá na face da Terra”? Nós mesmos estamos ajudando a
montá-la!
O
pastor Jonas Rezende (1935-2017), em
seu livro O Apocalipse de Simão Cireneu, refere-se a essa distorção histórica: “O Juízo Final poderia acontecer, não por
arbítrio divino, não como um evento inevitável, como sempre se compreendeu, a
partir das Escrituras, mas por conta da ação predatória do próprio homem”.
A profecia presente nos livros
sagrados das diversas religiões
É
fundamental destacar ainda a presença marcante da simbologia profética
permeando as mais antigas tradições. Não apenas na Bíblia (Antigo e Novo
Testamentos) identificamos os alertas divinos. Eles igualmente se encontram nas
páginas dos livros sagrados de diversas crenças da Terra.
José de Paiva Netto
― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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