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Senadores conseguem assinaturas suficientes para abertura de CPI sobre escândalos no MEC

Senadores conseguem assinaturas suficientes para abertura da CPI do MEC.
Senadores conseguem assinaturas suficientes para abertura da CPI do MEC. (foto: Pedro França/Agência Senado)

Último parlamentar a assinar lista de requerimento para instalação da CPI do MEC foi o senador Veneziano Vital (MDB/PB). Agora, com 27 assinaturas, foi alcançado o número regimental para a abertura da comissão.

O Senado Federal chegou nesta sexta-feira (8/4) ao número mínimo regimental necessário para o pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o escândalo de corrupção do Ministério da Educação (MEC). O último parlamentar a assinar a lista de requerimento para abertura da CPI do MEC foi o senador Veneziano Vital (MDB-PB).

"Acabamos de assinar o requerimento para a instalação da CPI do MEC. Com nossa assinatura, foi alcançado o número regimental para a instalação. Sempre fui um defensor de investigações, em casos como este, para que se obtenha a verdade dos fatos. Não poderia ser diferente agora", disse o parlamentar pelo Twitter.

A assinatura veio após o depoimento do presidente do Fundo Nacional Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte, à Comissão de Educação, na quinta (7). O alcance das assinaturas necessárias era esperado, já que os senadores avaliaram o depoimento como pouco esclarecedor.

Além disso, a ausência dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, convidados a falar na audiência pública do Senado sobre a suspeita da oferta de propina para liberação de verbas do MEC, na comissão, também incomodou os senadores.

Diante da ausência, o presidente da Comissão de Educação, senador Marcelo Castro (MDB-PI), indicou que a instalação de uma CPI "está cada vez mais próxima de acontecer". "Um remédio amargo, porém necessário", completou.


Entenda

A Comissão de Educação do Senado realiza audiências para apurar o beneficiamento indevido na destinação dos recursos da Educação. A apuração ocorre após a imprensa ter divulgado áudios em que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro afirma priorizar municípios administrados por prefeitos vinculados aos pastores na liberação de recursos do Fundo Nacional da Educação (FNDE).

Na gravação, Ribeiro ainda cita que o favorecimento é um pedido expresso do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Estado de Minas

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