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Quando ouvimos a palavra vício, a principal coisa que vem a cabeça é o álcool e as drogas. O que muita gente esquece é que o vício não se restringe a isso, mas a uma cadeia de fatores que fazem desse problema algo muito mais profundo e complexo.
A palavra vício tem origem do latim "vitium" e significa "falha ou defeito". Para o dicionário é; corrompido ou estragado, alterar para enganar, corromper-se, perverter-se, depravar-se. Já para a Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma doença física e psicoemocional.
Para a Psicanálise não olhamos apenas consequências, mas também as motivações, origens e características de seus dependentes. O vício é um mecanismo de rota de fuga emocional em que a pessoa obtém prazer e foge da sua dor.
Existem infinitos tipos de vícios, que são prejudiciais em diferentes proporções. O que separa o vício de um hábito comum é justamente o limite ou prejuízo que este comportamento causa na vida do indivíduo.
As pessoas encontram no vício o prazer de suprir esse vazio emocional relacionado às interpretações de sua infância e vida intrauterina que é atemporal. Temos muitos fatores que levam a esse desenvolver... Seja em ausência dos pais, insegurança, traumas, busca por status. O descontrole e a falta de consciência fazem com que a pessoa seja levada pela compensação de suprir essas faltas. Ansiedade, raiva, tristeza, solidão, carência, culpa, alegria e medo são algumas emoções e sentimentos que provocam diferentes reações em cada pessoa.
Quando o indivíduo não tem consciência de como cada sentimento age em sua vida, acaba criando formas inconscientes de extravasar. Podemos citar algumas como; compulsão por compras, uso constante de tecnologia como celulares e jogos que de uma certa forma alimenta o ego. Pessoas que tiveram pais viciados tendem a se tornar adultos com vícios ou aversão, uma vez que crianças repetem ou repelem os comportamentos dos pais. Seja desde o álcool ou de compras e trabalhar demais, existem maneiras de controlá-los. O caminho mais recomendado é a procura de um psicoterapeuta. Esse profissional, além de investigar as origens do problema, também irá te ajudar para que a dependência emocional termine. Essa dependência emocional é conectada ao que o indivíduo sente quando consome a fonte. É preciso desassociar a ideia positiva que o vício trás. Além disso, irá tratar os efeitos causados pela dependência, como a depressão, ansiedade, baixa autoestima, dentre outras consequências psicológicas que o vício acarreta.
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Ana Gonçalo.
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