O pedetista busca forma uma frente com DEM, PSB, PV e Rede, e tenta costurar uma aliança com o PSD.
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Ex-governador do Ceará, Ciro Gomes do PDT. Foto: Divulgação |
O ex-ministro Ciro Gomes, provável candidato do PDT à Presidência da República em 2022, detalhou sua expectativa quanto à aliança em torno de seu nome. Além de siglas da centro-esquerda, o pedetista espera conquistar o apoio de partidos que tentam se se colocar no “centro”.
“Dado que o Lula quer se impor e o Bolsonaro quer se impor, o que resta para mim é discutir uma ampla aliança de centro-esquerda fora desse espectro. De um lado, meus vizinhos mais tradicionais: o PSB, o PV e a Rede, da Marina Silva, que é uma figura importantíssima e que tem sido censurada”, afirmou nesta quinta-feira 15 Ciro durante o programa Política e Patuscada, no Clubhouse.
“A partir daí nós vamos conversar com o DEM, que não está no Centrão e que está numa confusão interna, dividido em três correntes. Uma parte quer o Bolsonaro, outra parte quer filiar o Huck e outra parte quer votar no Doria. Eu estou querendo que eles venham comigo. Então, são quatro partes, na prática. Vamos ver o que eu consigo”, acrescentou.
“O PSD também virou um partido relevante do ponto de vista desse acesso à centro-direita e que tem uma figura muito importante emergindo na política brasileira, que é o atual prefeito de Belo Horizonte, que tem, se quiser, a condição favorita de ser o governador de Minas Gerais, que se chama Kalil. Então, essa é a minha tática”, completou Ciro Gomes.
Fonte: Carta Capital
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