Ads

O poder do inconsciente em nossas memórias

Direito de divulgação de imagens.


 Avaliar e decifrar os sinais que o inconsciente nos dá nem sempre é trabalho fácil.


Assim, para o pai da psicanálise o inconsciente é interno e externo. Freud utilizava uma metáfora para explicar a mente humana que, de acordo com ele, seria como um iceberg. A pequena parte à mostra − o consciente. Submerso, escondido, estaria a maior parte da mente – o inconsciente. O inconsciente é a fonte da criatividade, mas também dos sintomas neuróticos.

Você já sentiu uma paixão avassaladora? Ou sentiu uma intensa antipatia por alguém que acabou de conhecer? Ou até mesmo teve um sonho estranho, ameaçador e, aparentemente, sem pé nem cabeça?

‘’ Todos nós temos desejos, medos, ideias que não sabemos exatamente de onde vêm, que não foram escolhas nossas e que simplesmente se manifestam’’, afirma o psiquiatra e psicanalista Oswaldo Ferreira Leite Netto, diretor do serviço de psicoterapia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Netto explica que fatores inconscientes agem sobre nossa vida psíquica o tempo todo, quer estejamos dormindo, quer acordados.

Boa parte das nossas rotinas do dia a dia é inconsciente, ainda que sejam iniciados de maneira natural. Assim, uma vez que tenhamos aprendido a falar, guardamos aquele conhecimento e não precisamos mais pensar sobre ele a cada vez que falamos. Outras lembranças ficam no nível do inconsciente simplesmente porque não julgamos que sejam tão relevantes. Por último, residem no inconsciente memórias de experiências que vivemos, mas que, por algum motivo, insistimos em reprimir.

Uma das funções do inconsciente é manter a equilíbrio da nossa psique. É impossível guardar todas as nossas experiências e ainda ter plena consciência delas. Para isso, existe o inconsciente. Logo, é a nossa bagagem de memórias, um sótão que nos alimenta continuamente de imagens e símbolos. De vez em quando, interage com a consciência, o que pode ser bom ou ruim, dependendo de como lidamos com os resultados que essa ação nos traz. Sidarta Ribeiro explica que quando uma associação entre memórias é muito forte, mas reprimida conscientemente, ela pode escapar ou vazar por meio de um ato falho ou mesmo de um sonho que expressa aquele conteúdo de forma direta ou indireta.

Esse mecanismo explicaria, por exemplo, o fato de alguém dizer “não vou” em vez de “vou sim” a uma pessoa que acabou de encontrar e da qual não gosta muito. Isto pode ocorrer por pura distração. Se for recorrente, entretanto, merece ser analisado com cuidado. O inconsciente pode nos colocar em contato com sentimentos viscerais ou com o que algumas pessoas chamam de intuição.

Deste modo, perceber e analisar o inconsciente podem ser um caminho para minimizar distúrbios emocionais. Uma pessoa enfrentar uma dificuldade por anos, sem entender seu motivo, e a explicação estar em algo que ficou guardado no inconsciente. A terapia é um caminho para o inconsciente. E, quanto mais acessado, maior a chance de ampliar a consciência e a criatividade.

As teorias do neurologista Sigmund Freud, ainda são referenciais para os estudos do inconsciente. Freud já defendia que apenas um pequeno fragmento das nossas memórias encontra-se ativada, demarcando os limites da consciência. Todo o restante está em estado latente, ou seja, escondidas.

Concluímos que, existem memórias que não sabemos que temos e que podem surgir, chegando à consciência, sem que saibamos exatamente a causa.



‘’Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos. ’’




Até a próxima.

Precisa de ajuda? Entre em contato.

Ana Gonçalo.

Contatos para consultas: (81) 993570145

Pelo e-mail anacgcp@gmail.com

Siga no instagram : @psicanalista_anafreud

 

Postar um comentário

0 Comentários