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NÃO FUI EU!

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A Pseudolalia: mentira compulsória resultante de um longo vício. A pessoa mente por mentir, perde a noção do que é verdade ou não, convence-se das mentiras como puras verdades, e detalhe, sem nenhum benefício externo. A mentira torna-se um vício, já que é dita de forma compulsiva, ou seja, o mentiroso tem consciência que está mentindo, mas não consegue controlar esse impulso. O vício compulsivo de mentir é a fuga da realidade é o resultado de uma intensa insegurança emocional, além de traumas de infância. A atitude funciona como um mecanismo de defesa para pessoas que apresentam um quadro de carência exacerbada.

Crianças vítimas de uma educação castradora, cheias de imposições, disciplinas rígidas, e que por vezes vivem dominadas com autoritarismo, são fortes candidatas à doença. Elas mentem porque desejam dar aos seus pais a versão que, supostamente, estes gostariam de ouvir.


“Estes pais precisam exercer uma autoavaliação para verificar se não estão impondo aos filhos os seus anseios”. a deficiência da atividade de brincar é o que agrava a intensidade da mentira. Se, ao invés de mentir, a criança tem a chance de brincar, pode chegar bem perto da satisfação de seus desejos. Hoje, cada vez mais, a adolescência é uma extensão da infância, sem as possibilidades de satisfação desta. No casamento, a mentira se dá dentro do mesmo processo.


Há duas naturezas de mentira: a que prejudica alguém e a mentira social. A mentira compulsiva é uma doença, mas a verdade compulsiva também é. Não se pode falar a verdade o tempo todo. Por isto, é difícil julgar mentirosos quando se trata da relação amorosa. Mentir, evidentemente, não é o melhor modo de se relacionar. Mas, às vezes, é a única opção. As convenções humanas expressam a força e também a fragilidade da espécie.


O mentiroso compulsivo, só deixa de mentir quando aceita sua própria incerteza.

A sociedade mantém convenções que são incompatíveis com a condição humana. O sujeito mente porque não suporta o conflito duro e irremediável entre seus desejos e a frustração imposta pela realidade. É na análise que o sujeito enfrenta seus desejos para tornar o real menos frustrante.



Até a próxima.






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Ana Gonçalo.

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