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EMOÇÕES. SÃO TANTAS...

Imagem: Getty Images

Se parar para pensar por um momento, você se dará conta de que as emoções governam grande parte das nossas vidas, elas são uma reação desencadeadas por um estímulo. Mas você já parou para pensar em quantas emoções existem na realidade? Você saberia explicar o que são estas emoções? Seria capaz de descrevê-las sem utilizar uma metáfora, ao estilo de “que frio na barriga”, “estou com um nó na garganta” ou até mesmo ‘’ ele me causa borboletas no estômago”?

Freud também nos advertiu sobre os perigos de silenciar os sentimentos dizendo: “As emoções reprimidas nunca morrem. São enterradas vivas e saem mais tarde da pior forma”.

O dito popular sempre encontra embasamento na ciência. Em alguns casos, conter nossos sentimentos e emoções, por receio de ofender outros ou sermos vulneráveis, pode acabar causando danos a nós mesmos. As emoções que se empilham prejudicam-nos em silêncio, tornam-se assombrações que comprometem nosso corpo e nossa mente. Devemos encontrar um bom senso entre os momentos em que é mais sensato calar-nos e aqueles em que é indispensável falar para defender nossas necessidades e blindar o nosso equilíbrio emocional.

Emoções abafadas tornam-se problemas psicossomáticos.

O corpo e a mente são uma equipe, por isso não estranhe se as emoções contidas acabem se expressando por problemas psicossomáticos. A raiva contida, por exemplo, tem sido associado com o dobro do risco de sofrer um ataque cardíaco, o estresse aumenta a produção de cortisol, um hormônio que gera processos inflamatórios e que estão na base de doenças tão graves como o câncer. As pessoas que tem tendência a silenciar suas emoções têm maior risco de desenvolverem esses sintomas. A úlcera péptica, por exemplo, tem origem em tensões emocionais. A colite, asma, enxaqueca são causadas por conflito internos, assim como problemas gastrointestinais, dermatite, dores de garganta, azia, tensões musculares e dores de cabeça. Sempre que um organismo, esta vivenciando uma emoção ocorre liberação de energia. Mudanças, no estado fisiológico.

Mas como expressar seus sentimentos e aliviar esses sintomas?

Por um bom tempo, foi considerado tabu falar sobre as próprias emoções. O fato, é que quando crianças nos ensinaram que não deveríamos chorar ou ficar com raiva. Como resultado disso, muitos adultos não aprenderam a administrar de forma assertiva suas emoções, eles simplesmente os reprimem. Você precisa entender que toda emoção tem o seu papel, só precisa encontrar equilíbrio

Falar sobre como nos sentimos ou como os outros nos fazem sentir é fundamental para nosso alívio emocional, psicológico e físico. O que nos permitirá desenvolver relacionamentos interpessoais mais maduros e verdadeiros, enquanto nos ajudam a estabelecer limites saudáveis. Esteja cuidadoso às suas emoções e à sua origem. Se você sempre reprimiu suas emoções, é provável que seja difícil imergir nelas. Ainda assim, é preciso que você aprenda a identificar o que sente, saiba diferenciar por exemplo a raiva do ressentimento, e consiga detectar o que te faz sentir dessa maneira. A análise é um caminho no qual você aprende a desenvolver seu vocabulário emocional pois ela permite o autoconhecimento , te ensinando a gerenciar suas emoções ,colocando limites em suas relações interpessoais de maneira saudável, garantindo a satisfação de suas necessidades. Falando a verdade sem precisar prejudicar os outros. Você não precisa se tornar uma “metralhadora” da justiça, mas fisicamente, ficar aguentando a crítica venenosa e os ataques de pessoas tóxicas só vai prejudicá-lo. O ideal é que você aprenda a dizer o que você pensa e sente em relação ao outro, mas assumindo uma posição firme.

Saber administrar as emoções é importante para viver melhor e ser uma pessoa emocionalmente saudável. Pois...

...São tantas emoções!!!

Até a próxima.



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Ana Gonçalo.

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