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Haddad e Lula já se articulam para a disputa presidencial em 2022

Haddad poderá ser candidato se STF não restituir os direitos políticos de Lula. Os dois devem retomar em breve agenda de viagens pelo país

Lula e Haddad: eleições em 2022 serão oportunidade para país discutir candidaturas que defendam as classes trabalhadoras. Foto: Ricardo Stuckert


São Paulo – O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad poderá ser o candidato do PT à presidência em 2022, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) não restitua os direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são da coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo. Segundo a coluna, Lula e Haddad “pretendem retomar em breve viagens pelo Brasil, indo a alguns lugares juntos e fazendo também roteiros separados. Em fevereiro, Haddad deve ir a Minas Gerais”.

As primeiras viagens devem ter agendas mais restritas por causa da epidemia do coronavírus. A sinalização encerra as dúvidas sobre quem Lula apoiaria caso de não possa se candidatar.

A decisão final sobre os direitos políticos de Lula será do STF, que deve julgar, neste semestre, se o processo contra ele no caso do tríplex foi conduzido de forma parcial pelo ex-juiz Sergio Moro —e portanto deve ser anulado.

Em entrevista à TV 247 nesta quinta-feira (4), Haddad também falou sobre as eleições em 2022. Ele disse que aceitou ser candidato a presidente, a depender dos impasses em torno dos direitos políticos de Lula.

“Ele me chamou para uma conversa no último sábado e disse que não temos mais tempo para esperar”, disse Haddad ao jornalista Leonardo Attuch. “Ele me pediu para colocar o bloco na rua e eu aceitei”, afirmou Haddad, que disputou com Jair Bolsonaro o segundo turno das eleições presidenciais de 2018. Fernando Haddad, no entanto, fez uma ressalva. Afirmou que, diante da evidente parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, espera que Lula recupere seus direitos políticos. “Caso isso ocorra, ele terá o apoio de todos nós”, afirmou.

Fonte: Rede Brasil Atual

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