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Priscila Krause questiona aplicação de recursos enviados pela União

ASCOM ALEPE

A deputada Priscila Krause (DEM) questionou, na Reunião Plenária desta quarta (15), a não utilização de R$ 125,6 milhões repassados pela União ao Governo do Estado para requalificar a BR-101. Segundo dados apresentados pela parlamentar, o montante foi repassado em dezembro de 2012, e representa 69% da parte da administração federal no convênio do Ministério dos Transportes com o Executivo, destinado à reestruturação de 30,7 quilômetros da rodovia. 

Dep. Priscila Krause/ Foto: João Bita. ASCOM ALEPE
“É inadmissível aceitar que haja toda essa quantia em caixa por quase trinta meses sem nada ter sido feito. É preciso que o Governo Estadual explique porque não investiu e qual o destino dessa verba”, salientou. Segundo a deputada, a Secretaria Estadual das Cidades informou que, em março deste ano, tentou um entendimento com a Mendes Junior, empreiteira que seria responsável pela obra, mas a empresa desistiu de executar o serviço. Como a segunda colocada na licitação também recusou a obra, a execução do convênio exige o lançamento de uma nova licitação. 

A nova fase do Programa de Investimento em Logística (PIL), do Governo Federal ,prevê que todo o trecho da BR-101 no Estado deverá ser concedido à iniciativa privada. Priscila Krause quer saber se será feita uma obra pública com os recursos do convênio antes da entrega da estrada aos concessionários ou se os recursos serão devolvidos. “Acredito que essa verba vai voltar para a União, mas é importante que o valor não deixe de ser investido em Pernambuco”, apontou, em aparte, o líder da Oposição, Silvio Costa Filho (PTB). 

Pedágios – Outro assunto abordado por Priscila Krause foi a implantação de pedágios nos trechos da BR-101 e na BR-232 em Pernambuco, prevista no PIL. “Precisamos discutir o impacto do pedágio na BR-101, já que esta é uma das principais entradas para a Região Metropolitana do Recife”, ressaltou. Em aparte, Rodrigo Novaes (PSD) criticou a implantação de pedágios no Estado. “ Além de pagar impostos, o cidadão ainda teria mais um ônus”, criticou. “ As estradas serão concedidas, com vários requisitos a serem cumpridos. Mas só os pedágios são lembrados”, pontuou Teresa Leitão (PT). 


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