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Alice não gostava quando Gildo bebia. O ciúme ficava ainda pior. Ainda mais doentio. As amigas estranhavam. Ele não deixava ela sair de casa sozinha. Ia levar e buscar a menina na época dos trabalhos do colégio, ficava esperando na porta da igreja quando a jovem ia participar de encontro de jovens. Os vizinhos também achavam um exagero aquele ciúme desmedido. “Pela forma como ele se comportava, acho que era obcecado pela menina. Só podia ser”, comenta a diarista Luciana Souza dos Santos, 51, vizinha de Alice. Ontem, diante do horror, vizinhos e amigos continuavam incrédulos. Inconformados por ver que o pior pesadelo havia se transformado em realidade.
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