Em seu programa semanal, o presidente ressalta a necessidade de financiamento para preservação da floresta amazônica e destaca preparação para a COP28.
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| Foto: Ricardo Sturckert |
Em uma declaração proferida durante seu programa semanal "Conversa com o Presidente", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu veementemente a necessidade de países ricos contribuírem financeiramente para a preservação da floresta amazônica. Lula enfatizou que essa ação não se trata de um favor, mas sim do pagamento de uma dívida histórica com o planeta, considerando o impacto ambiental causado pela Revolução Industrial.
Lula destacou que os países ricos foram pioneiros na Revolução Industrial, o que resultou em uma emissão significativa de poluentes e na destruição de suas próprias florestas muito antes do Brasil. O ex-presidente enfatizou a importância de reconhecer essa disparidade temporal e assumir responsabilidades proporcionais.
"A situação é muito clara. Os países ricos tiveram sua industrialização antes de nós e, consequentemente, poluíram o planeta e destruíram suas próprias florestas mais cedo. Agora é o momento de contribuírem financeiramente para que os países em desenvolvimento possam preservar suas florestas e promover o desenvolvimento sustentável", explicou Lula.
O ex-presidente também ressaltou que a Cúpula da Amazônia, realizada na semana anterior, proporcionou um impulso significativo para a conscientização sobre a importância da preservação da floresta. Com base nesse momento, Lula expressou a confiança de que os países da região estarão preparados para participar ativamente da Conferência das Partes (COP28) em Dubai, nos Emirados Árabes, no final deste ano. Ele indicou que a pauta principal para a COP28 será a cobrança dessa contribuição financeira dos países ricos, a fim de viabilizar a preservação da Amazônia e promover o bem-estar das populações locais.
"Não estamos buscando ajuda, estamos buscando o pagamento legítimo de uma dívida que os países ricos têm com o planeta Terra. Eles destruíram suas próprias florestas há mais de um século, e agora é justo que contribuam para que possamos preservar as nossas, gerando empregos, oportunidades e melhorando a qualidade de vida das pessoas", reforçou o ex-presidente.
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