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Padre Airton Freire e funcionários viram réus em denúncias de crimes sexuais em Pernambuco

Justiça aceita denúncias do MPPE; defesa do padre nega acusações e alega inocência


Padre Airton
Foto: Reprodução


O padre Airton Freire de Lima, de 67 anos, e três funcionários ligados a ele foram oficialmente tornados réus, após a Vara Única da Comarca de Buíque, em Pernambuco, aceitar duas denúncias do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) relacionadas a crimes sexuais. A próxima etapa desse processo consiste na intimação dos advogados para a apresentação das defesas prévias nos casos.

A confirmação das denúncias recebidas pela Vara Única da Comarca de Buíque foi dada pela assessoria do MPPE ao Jornal do Commercio, nesta segunda-feira (7). Os representantes legais dos réus foram contatados, porém, informaram que ainda não receberam notificações oficiais da Justiça sobre as decisões.

A defesa do Padre Airton, que nega veementemente as acusações, salientou que existem "provas técnicas e testemunhais, no âmbito dos dois inquéritos concluídos, que atestam que o Padre Airton é inocente". Quando questionada sobre essas evidências, a defesa destacou que, devido ao sigilo de Justiça das investigações, não podem ser divulgadas no momento.

Além disso, a defesa argumentou que nem a Polícia Civil nem o Ministério Público se pronunciaram acerca de uma suposta tentativa de extorsão envolvendo uma das pessoas que denunciaram o padre. Adicionalmente, alegaram que a prisão preventiva do padre "fere a legislação brasileira e o direito internacional", uma vez que, segundo eles, o padre cooperou com as investigações, não influenciou testemunhas, não representou ameaça de cometer novos crimes e se apresentou voluntariamente à Justiça.

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