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Presidente Lula comenta ameaças de morte e relança o programa "Luz para Todos" em evento no Amazonas

Polícia Federal prende suspeitos de ameaçar o presidente, enquanto Lula assina decreto para ampliar acesso à energia elétrica no Brasil.

Lula
Foto: TV Brasil

Nesta sexta-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre as ameaças de morte que recebeu de homens no Pará durante um evento em Parintins, no Amazonas. O presidente declarou que "se tivesse medo, não tinha nascido" e enfatizou que aprendeu com sua mãe a não temer intimidadores. A Polícia Federal mobilizou-se para prender os suspeitos de propagar ataques violentos contra Lula.

Na manhã de sexta-feira, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão em Belém, no Pará, contra um suspeito que ameaçou o presidente. O suspeito atua como vigilante e possui porte de arma de fogo. Na noite anterior, outro homem que ameaçou Lula foi detido pela PF em Santarém, também no Pará.

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, ressaltou que "isso não é liberdade de expressão" e reforçou o compromisso da Polícia Federal em aplicar a lei contra criminosos, pedindo às pessoas que protestem pacificamente e aguardem a eleição de 2026.

No mesmo evento em Parintins, o presidente Lula assinou um decreto para relançar o programa "Luz para Todos", que tem como objetivo ampliar o acesso da população à energia elétrica no Brasil. A previsão é beneficiar mais de 350 famílias até 2026 com a nova etapa do programa.

Para marcar a retomada do programa, foi inaugurado o "Linhão de Tucuruí", que possibilitou a conexão ao sistema nacional de energia elétrica das cidades amazonenses de Parintins e Itacoatiara, além de Juruti, no Pará. Essa interligação proporcionou o acesso à energia por fontes limpas e renováveis, substituindo, por exemplo, uma usina termelétrica movida a diesel que consumia cerca de 45 milhões de litros de combustível por ano em Parintins.

Além disso, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou a ordem de serviço para conectar Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN), através da linha de transmissão Manaus-Boa Vista. Roraima era o único estado brasileiro isolado do sistema energético nacional, e a expectativa é que as obras, com investimento de R$ 2,6 bilhões, gerem mais de 11 mil empregos diretos e indiretos e sejam concluídas em setembro de 2025.

Outra medida adotada foi a ampliação do intercâmbio energético com países vizinhos, permitindo a compra de energia da Venezuela, além das trocas já realizadas com Argentina, Uruguai e Paraguai, através da Usina de Itaipu. O decreto assinado pelo presidente Lula visa garantir energia limpa e sustentável para Roraima e para o Brasil, ao obter energia da usina de Guri, na Venezuela.

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