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Vacina bivalente oferece proteção contra formas graves de novas variantes da Covid-19, afirma infectologista da Unicamp

Professora Raquel Stucchi ressalta que vacinação é essencial para reduzir casos graves e hospitalizações.

Raquel Stucchi
Foto: Divulgação

A infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Raquel Stucchi, concedeu uma entrevista, revelando que a vacina bivalente disponível no Brasil oferece eficaz proteção contra as formas graves das recentes variantes do vírus da Covid-19, incluindo a EG.5 e a BA.2.86.

"Mesmo a Vacina bivalente oferece proteção contra formas graves de novas variantes da Covid-19, afirma infectologista da Unicamp inclusive destas variantes", declarou a professora Stucchi.

Ela esclareceu que, apesar das novas variantes terem resultado em um aumento no número de casos, as taxas de hospitalização não aumentaram na mesma proporção observada em ondas anteriores. Stucchi destacou que as pessoas hospitalizadas geralmente não receberam a vacina bivalente ou a tomaram há um longo período. "Essas pessoas estão contribuindo para o aumento nos casos. Isto é, indivíduos com sintomas buscam atendimento médico, realizam testes e são identificados com essa variante. Isso tem impacto no aumento das hospitalizações, mas não está ocorrendo na mesma magnitude das ondas anteriores, nem resultando em um aumento de óbitos. Os casos que vemos são em indivíduos que não receberam a vacina bivalente ou a receberam há muito tempo", relatou.

A infectologista enfatiza a importância de aqueles que ainda não receberam a vacina bivalente procurarem os postos de saúde para completar sua imunização. Ela também revelou que novas vacinas atualizadas devem chegar ao Brasil em até seis meses. No entanto, isso não deve impedir que as pessoas aproveitem a dose que está atualmente disponível.

"Para aqueles que ainda não receberam a dose da vacina bivalente, ela está prontamente disponível nos postos de saúde. É crucial que eles se dirijam lá e recebam a vacina para prevenção da forma grave da doença. Previsões indicam a chegada de novas vacinas entre 4 a 6 meses. Quando tivermos acesso a essas novas vacinas, aqueles que estão no grupo prioritário poderão se beneficiar da imunização", concluiu Stucchi.


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