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Milei lidera prévias na Argentina, alega fraude e sinaliza surpresa nas urnas

Candidato ultra-direitista afirma ter sido vítima de irregularidades nas eleições presidenciais, enquanto sua ascensão nas primárias surpreende analistas.

Javier Milei
Foto:  Alejandro Pagni/AFP

O candidato de extrema-direita, Javier Milei, que conquistou o primeiro lugar nas prévias das eleições presidenciais na Argentina, alegou, sem apresentar provas concretas, ter sido alvo de fraude nas urnas durante o pleito ocorrido no último domingo, 13 de agosto. O político afirmou em entrevista ao jornal La Nación na quarta-feira, 16 de agosto, que alega ter obtido 30% dos votos, mas acredita que teria alcançado 35% caso não houvesse irregularidades no processo eleitoral.

As declarações controversas foram feitas após Milei liderar a votação nas chamadas Primárias abertas, simultâneas e obrigatórias (Paso). Nessas prévias, os candidatos dos diferentes partidos são definidos para disputar os cargos eletivos, incluindo a Presidência e outros cargos do Legislativo, nas eleições gerais marcadas para 22 de outubro.

O candidato da Liberdade Avança, partido liderado por Milei, ressaltou que, de acordo com estudos de sua equipe, teria obtido 5 pontos percentuais a mais do que o resultado oficial indicou. Contudo, até o momento, ele não apresentou essas supostas evidências que sustentam sua acusação de fraude eleitoral.

As pesquisas de opinião antes das primárias apontavam que Milei conquistaria cerca de 20% dos votos, situando-se atrás do candidato governista de esquerda e da oposição de centro-direita. No entanto, a realidade surpreendeu, com Milei alcançando 30% dos votos e liderando o processo eleitoral preliminar. Essa reviravolta inesperada coloca Milei como um candidato com potencial para chegar ao segundo turno e, possivelmente, se tornar o próximo presidente argentino.


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