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Alepe discute proposta de privatização da Compesa nesta segunda-feira

Audiência pública promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade busca debater os impactos da possível privatização da Companhia Pernambucana de Saneamento.

ALEPE
Foto: Divulgação

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realizará, nesta segunda-feira (14), às 9h, uma audiência pública para analisar a proposta de privatização da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). A audiência, promovida pela Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade, foi iniciativa do deputado estadual João Paulo (PT) e tem como objetivo principal discutir os possíveis impactos da privatização do órgão.

O deputado João Paulo expressou críticas contundentes à probabilidade de privatização da Compesa. Para ele, a privatização poderia acarretar em consequências prejudiciais para as áreas mais vulneráveis da população. "A Compesa e os governos de Pernambuco sempre se posicionaram contra a privatização, cuja lógica é a busca do maior lucro sem quaisquer garantias de que áreas mais pobres, como as comunidades rurais, periferias dos centros urbanos, municípios menores e distantes de fontes de água, sejam de fato atendidas", afirmou João Paulo.

O deputado ressalta ainda que a possível privatização da Compesa poderia agravar a desigualdade regional e social, resultando em um acesso desigual aos serviços de saneamento básico. Ele defende a importância de se manter a gestão pública da companhia para assegurar o atendimento equitativo das diferentes regiões e estratos sociais.

A audiência pública ganha relevância em meio ao cenário de discussões sobre a gestão de serviços públicos e privatizações em todo o país. A Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Alepe busca proporcionar um espaço de diálogo e reflexão sobre as possíveis implicações da privatização da Compesa, considerando tanto os aspectos técnicos quanto os impactos sociais.

Durante a audiência, serão ouvidos especialistas da área de saneamento, representantes de entidades da sociedade civil, membros do governo e demais interessados. A expectativa é que as discussões enriqueçam o debate público acerca do tema e auxiliem na tomada de decisões que visem o bem-estar da população pernambucana.


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