Discurso separatista do governador de Minas Gerais causou desavenças com políticos nordestinos
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| Foto: Montagem/Divulgação |
Depois do discurso do governado de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), sobre criar uma frente Sul-Sudeste contra o Nordeste, políticos dos estados nordestinos e de outras regiões se pronunciaram contra a ideia. Raquel Lyra (PSDB), governadora de Pernambuco, e João Campos (PSB), prefeito de Recife, usaram as redes sociais para criticar a declaração.
“O Nordeste é parte da solução do País e deve receber atenção nas discussões federativas por tanto tempo de descaso e indiferença. Nossos pleitos não vão além do que é justo diante de uma construção histórica tão conhecida. Não construiremos o Brasil que sonhamos com mais desigualdade”, afirmou Raquel Lyra no Twitter, sem citar o nome de Zema.
A governadora fez um pronunciamento a parte, mesmo com a nota do Consórcio Nordestino, de que faz parte, ter soltado uma nota rebatendo o discurso separatista. “Já passou da hora de o Brasil enxergar o Nordeste como uma região capaz de ser parte ativa do alavancamento do crescimento econômico do país e, assim, contribuir ativamente com a redução das desigualdades regionais, econômicas e sociais”.
Através de duas publicações no Twitter, o prefeito João Campos foi mais enfático, comentando: “Respeita meu Nordeste”, junto com uma fala de admiração pela região. “Nosso Nordeste é único. As paisagens são incríveis sim, mas bonito mesmo é perceber a força da nossa gente e a singularidade cultural da região”.
Na outra publicação, João campos complementou a crítica. “Com identidade marcante e capital intelectual diferenciado, o Nordeste é protagonista na reconstrução do futuro do Brasil. Não haverá frente alguma capaz de enfrentar a nossa luta para seguir transformando a nossa região e as conquistas do nosso povo”.
Outra política pernambucana que usou as redes sociais para mostrar a discordância com Zema foi Marília Arraes (Solidariedade), que já concorreu contra Raquel Lyra e João Campos em eleições. Marília não só criticou o governado de Minas como também o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, por apoiar a ideia.
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