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Operação policial contra traficantes na Cracolândia termina com 18 presos

Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana atuaram em conjunto em ação iniciada na noite de sábado

Cracolândia SP
Foto: Reprodução

A operação da Polícia Civil, Polícia Militar (PM) e Guarda Civil Metropolitana (GCM) contra traficantes na região da Cracolândia, no centro de São Paulo, terminou com 18 presos.

Conforme foi apurado, foram 10 homens e seis mulheres detidos por associação ao tráfico. Além disso, dois procurados pela Justiça foram presos durante a ação policial.
Internação compulsória

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou, nesta sexta-feira (21), que não descarta propor a internação compulsória como medida extrema para tentar resolver o problema da Cracolândia.

“Entendo que antes de muitas medidas que podem ser tomadas, as pessoas precisam de acolhimento”, afirmou. “Obviamente, é uma medida extrema que pode ser usada com cuidado em último caso”, explicou o governador de São Paulo.

Devido à complexidade da questão, Tarcísio afirmou ainda que “não existe uma bala de prata para o problema” e que existem “muitas políticas públicas que precisam conversar”.

No entanto, o governador disse que “quando todas as outras possibilidades estiverem esgotadas, como forma de salvar vidas” poderá considerar, sim, a internação compulsória.
Mudança de ideia

Na quinta-feira (20), Tarcísio afirmou  que desistiu de transferir os dependentes químicos que hoje ficam na área conhecida da Cracolândia para o Bom Retiro, também na região central da capital paulista.

“Não vai funcionar. Vou voltar atrás. Sou humano. Não tenho problema de corrigir o caminho”, disse Tarcísio, que passou a manhã percorrendo a região da Cracolândia.

A iniciativa havia sido anunciada na terça-feira (18) e provocou forte reação nos comerciantes do Bom Retiro.

A ideia inicial do governador era levar os dependentes para dentro do complexo Prates, onde já funcionam instalações como o Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps), além de uma unidade da Assistência Médica Ambulatorial (AMA).

CNN Brasil

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