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Mesmo com partidos Bolsonaristas PP e Republicanos na chapa do PSB, Luciana Santos ataca Marília Arraes falando que candidata fez acordo com o centrão

Vice-governadora candidata a reeleição atacou sua adversária mesmo com partidos Bolsonaristas fazendo parte de sua coligação

Foro: Sanchilis Oliveira/Portal Fala News 

Em um evento de candidatas do PCdoB na noite desta sexta-feira (09/09) a vice-governadora Luciana Santos (PCdoB), candidata a reeleição na chapa de Danilo Cabral (PSB), disparou diversos ataques contra a candidata a governadora Marília Arraes (SD), a acusando de mudar de espectro político, deixando a esquerda pelo centrão, de forma pejorativa a aliança de Marília, com Sebastião Oliveira (Avante) e André de Paula (PSD). O discurso de Luciana, volta para sua própria chapa, pois partidos do centrão como PP e Republicanos, que nacionalmente fazem parte da coligação que apoia Bolsonaro, fazem parte da Frente Popular que apiam sua candidatura e a do deputado Danilo Cabral para o governo do estado.

O discurso de querer de toda forma colar na candidata Marília Arraes, a imagem de que abandonou a esquerda, desaba no momento em que partidos do núcleo duro do centrão estão na base de sustentação de sua candidatura, e diferentemente do Avante de Sebastião e do PSB de André de Paula, nacionalmente não fazem parte das siglas que apoiam a candidatura e reeleição de Jair Bolsonaro para a presidência.

A elevação do tom contra Marília Arraes, pode ser lido como desespero eleitoral pois a candidatura do PSB ainda não empolgou a própria militância, e nas diversas pesquisas não conseguiu passar dos adversários que disputam a vaga para o segundo turno contra Marília, que na última pesquisa eleitoral apareceu com 38% das intenções de voto.

O PSB, mesmo com toda estrutura de diversos municípios, e da máquina estadual está ameaçado de não conseguir levar Danilo ao segundo turno, os candidatos Anderson Ferreira (PL), e Raquel Lyra (PSDB), estão disputando a vaga na segunda etapa da disputa, o PSB aparece distante da primeira colocada com 8% das intenções de voto.

Os números explicam o tom ácido dos competentes da chapa majoritária da Frente Popular contra a neta de Miguel Arraes, que aparece isolada na liderança da disputa pelo Palácio do Campo das Princesas.

Luciana esqueceu de um ponto, que é o calcanhar de Aquíles do seu candidato a governador, Danilo Cabral, foi o voto a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Sebastião Oliveira que é deputado federal, não votou pelo impedimento da presidente, e na época Marília foi uma voz no Recife contra a cassação da presidente. Outro detalhe é que no momento mais difícil de Lula quando foi preso pela operação lava-jato, a neta de Arraes estava ao seu lado. Com esses fatos não há formula para desvincular a imagem de Lula da vida política de Marília, que desde 2002 quando Garotinho era o candidato do partido do seu avô para presidente, a candidata a governadora hoje estava em busca de votos para a eleição de Lula, que naquele ano venceu a disputa.

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