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Em nota, Marília Arraes, sinaliza saída do PT e deve disputar o governo do estado apoiando Lula

Foto: Divulgação 

Por Sanchilis Oliveira.

A Deputada Federal, Marília Arraes, após diversas tentativas de ser a indicada do PT a vaga de senadora, e se vendo risada pelo partido e por seus colegas de siglas, tendo como protagonista o Senador Humberto Costa, emitiu nota na última semana sinalizando um rompimento com o partido.

Na nota a deputada, menciona que um acordo entre as cúpulas do PT e PSB, rifou sua candidatura em 2018, quando liderava todas a as pesquisas para o governo de Pernambuco, também destacou que em 2020 o mesmo grupo do PT, trabalhou contra sua campanha para prefeitura do Recife, que acabou sendo vencida por seu primo, João Campos do PSB.

Como forma de justificar e evitar uma saída de Marília do PT, é possivelmente um jogo para usar seu nome, ou até mesmo colar nela a imagem de barganha ou até mesmo que só pensa em si, o PT deu um presente de grego a indicando no fim de semana para vaga do senado, após uma extensa, tumutuada e lento processo interno de escolha, diga-se provocado pelo grupo de Humberto, que é contrário a postulação de Marília ao Senado pelo PT. O maior receio do senador é criar para si uma sombra que possa tomar seu poderio dentro do partido.

Marília está decidida segundo interlocutores, a deixar o Partido dos Trabalhadores, após diversos episódios nos últimos anos quando foi preterida em diversas ocasiões pelo próprio PT de Pernambuco, com destaque nas eleiçõesde 2018 quando era preferida pelos pernambucanos para governar o estado. Ela deverá se filiar ao Solidariedade para disputar o governo de Pernambuco, cargo que lidera nas pesquisas feitas nos últimos meses, seguida da prefeita Raquel Lyra (PSDB), de quem é próxima e pode também compor chama, numa eventual decisão de disputar o Senado.

Marília se encontra com o ex-presidente Lula hoje, em São Paulo, uma conversa que será decisiva sobre o desfecho dessa história, previamente Marília já definiu que o petista será será candidato a presidente e não abre mão disso.

Em Pernambuco, terra de Lula, ele poderá ter dois palanques fazendo sua frente política, o do PSB que tem um acordo nacional com o PT e indicará Geraldo Alckmin, como candidato à vice-presidente, e o palanque que está sendo montado por Marília, que caminha para disputar o governo de Pernambuco após anos, sendo alijada por seu próprio partido no estado.

A candidatura de Marília cai como uma bomba no PSB, que no campo da esquerda não tinha um adversário eleitoralmente forte que lhe causasse medo, e agora terá com uma possível candidatura de Marília que ameaça a permanência do PSB no controle do estado, que vem governando a 16 anos.

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