Ads

BURNOUT. QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO.

Direitos autorais blog. trello.com




A síndrome de Burnout é consequente a prolongados níveis de estresse no trabalho e
compreende exaustão emocional, distanciamento das relações pessoais e diminuição do

sentimento de realização pessoal. O trabalho é uma atividade que pode ocupar grande parte
do tempo de um indivíduo e custar até o se convívio social. Dejours (1992) afirmava que o
trabalho nem sempre possibilita realização profissional. Pode, ao contrário, causar problemas
desde insatisfação até exaustão.
''Evitar o sofrimento é uma forma de sofrimento.''( Mark Manson)Vamos começar pelo conceito de invalidar emoções, você está triste e logo vem uma resposta tipo: “não fique triste, está tudo bem”, isso configura invalidação emocional. Desmerecer ou amenizar o que uma pessoa sente quando está triste, só revela essa invalidação de que você não tem motivos, é saudável, tem uma família linda ,um emprego maravilhoso , tem tudo que uma pessoa gostaria de ter e blábláblá...Esse fenômeno qualificado pela cólera do positivo e tentativas de reprimir o negativo.

Isso pode levar a estafa, e causar doença de trabalho como foi intitulado pela primeira vez no
Brasil em 6 de maio de 1999. Num decreto de lei nº 3.048 onde cita a “Sensação de Estar
Acabado” (“Síndrome de Burnout”, “Síndrome do Esgotamento Profissional”) como
sinônimos do Burnout, que, na CID-10, recebe o código Z73.0. O Burnout pode ser
considerado um grande problema no mundo profissional da atualidade (World Health
Organization, 1998).
Este artigo tem como finalidade apresentar uma revisão sobre alguns aspectos da síndrome de
Burnout. E como isso pode afetar a vida das pessoas, quais seriam as soluções para tal. Sua
associação com outros transtornos que podem ser causados ao indivíduo e a organização.
Em tempos atuais, a síndrome de burnout tem sido cada vez mais evidenciada nas
organizações e em seus empregados, as pessoas estão sendo levadas a níveis de estresse
tremendos, propiciando a aquisição de doenças de trabalho e não só elas, no âmbito psíquico.
Constata-se cada vez mais essa problemática onde não há preocupação com o indivíduo,
empresas que só visam lucro e funcionalidade. As pessoas são como partes da engrenagem e
nada mais. Há falta de reconhecimento dos seus valores, ambientes de trabalho ornamentados
em bem-estar, comprometimento com o feedback correto e necessário.
As pessoas não têm autonomia para tomada de decisões sem a autorização de terceiros, os
setores são categoricamente distintos e de uma hierarquia arcaica. Assim como não há
confiança no trabalho em equipe, respeito e consideração. Impossibilidade de ascender na
carreira, de melhorar sua remuneração, de reconhecimento de seu trabalho, entre outras.
As organizações estão perdendo a maneira de lidar com o ser humano, alguns setores geram
doenças ainda mais sérias. Casos de fobia social, depressão, ansiedade generalizada. E aí
pode estar associado as pessoas e suas características, qual intensidade da síndrome de
burnout irão desenvolver. E as consequências do burnout são claras, a níveis institucional,
social e pessoal.
Uma solução ou possível amenização do burnout, seria o foco na melhoria da qualidade de
ambientes de trabalho para os seus funcionários. Valorização do profissional na sua área
específica. Algumas empresas já oferecem, sala de jogos, yoga, meditação, premiações,
palestras, bem-estar e etc. Tudo visando o aprimoramento da jornada do indivíduo, naquele
ambiente onde por muitas vezes é o lugar que ele mais passa o tempo de sua vida.
É incontestável, que as corporações devem se atentar a esse fato, o Burnout tem se tornado
cada vez mais preocupante, pois não existe desassociação do indivíduo a empresa, é uma obra
conjunta. Soluções simples em inovação podem facilitar o processo.
A saúde mental é importante, e o caminho é de melhoria ou colapso.
Escolher é a habilidade de reformular nossa vida. Sempre chega um momento em que não há
mais opções a não ser nos descobrirmos, reinventando e reescrevendo nossa biografia, dar um
passo além para avançar sendo quem somos, nem sempre mais fortes, mas renovados, ou
mesmo esperançosos. Alguma coisa você irar ter como lição ou experiência, foi assim com
nossos ancestrais até chegada da roda redonda.
Sobre a dúvida “devo ir ou ficar?”, entenda que de fato não há uma única opção, não temos a
certa ou a errada, não há um caminho florido e outro espinhoso. Somos nós que fazemos
essa escolha ser certa, aquilo que elegemos como prioridades. Somos nós que com empenho
produziremos contorno a uma realidade mais aceitável e confortável. Ir ou ficar? nem sempre significa desistir.



Até a próxima.
Precisa de ajuda? Entre em contato.
Ana Gonçalo.
Contatos para consultas: (81) 993570145
Pelo e-mail anacgcp@gmail.com
Siga no instagram : @psicanalista_anafreud











Biografias:
Aprenda a ser chefe de Max Geringher.
Comportamento Oragnizacional de Stephen P. Robbins, Felipe Sobral e Timothy A. Judge
14º edição.
DSM 5 - American Psychiatric Association 5º edição.CID-10 -Z-73.0

Postar um comentário

0 Comentários