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Foto: Divulgação |
A expectativa é que os candidatos ao cargo sejam inicialmente sabatinados na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), pela manhã. Mesmo que algum seja reprovados, porém, todos terão seus nomes encaminhados à votação. A única chance de mudança ocorre em caso de desistência, o que pode acontecer até a deliberação.
Normalmente, a vaga ao TCU é definida por acordo, mas, neste caso, até ontem os senadores interessados em ocupar o cargo ainda mantinham as articulações para tentar virar votos e se viabilizar.
O escolhido para integrar o Tribunal de Contas vai ocupar a vaga de Raimundo Carreiro, apadrinhado pelos emedebistas José Sarney e Renan Calheiros (AL). Carreiro deixa a função após ser indicado por Jair Bolsonaro para assumir a embaixada do Brasil em Portugal. Entre os processos sob a relatoria de Carreiro está a investigação conduzida na corte sobre o dinheiro público gasto por Bolsonaro nas motociatas que ele fez pelo país durante a pandemia.
Carreiro tinha em seu gabinete pedidos de apuração sobre gastos com motociatas das quais o presidente participou. Em um dos casos, o ministro já teria se manifestado contrário ao prosseguimento da apuração, baseado em entendimento de auditores do TCU de que não tinha sido possível detectar irregulares. O gasto estimado da Presidência nas motociatas foi de R$ 1 milhão.
Fonte: Folha de Pernambuco
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