Ads

Anvisa identifica caso positivo de Covid-19 em passageiro brasileiro que veio da África do Sul, possivelmente com a variante Ômicron

Não há confirmação se o caso é da variante Ômicron. Paciente, que está em isolamento, já estava vacinado.

Foto: Reprodução

Um passageiro brasileiro com passagem pela África do Sul e que desembarcou em Guarulhos no último sábado (27/11), em um voo da Ethiopian Airlines, testou positivo para Covid-19.

A Anvisa fiscaliza e exige, por força de portaria interministerial, que os viajantes apresentem exame PCR negativo para Covid-19 realizado em, no máximo, 72 horas antes do voo internacional (na origem do voo). O passageiro em questão chegou ao Brasil com teste negativo, assintomático.

No entanto, após sua chegada, a Agência foi informada, às 21h12 do dia 27/11, sobre o resultado positivo de novo teste de RT-PCR, realizado pelo laboratório localizado no aeroporto de Guarulhos.

Diante do resultado, a Anvisa notificou o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) nacional, estadual e municipal, à 1h07 de domingo, dia 28/11. A Vigilância Epidemiológica do município de Guarulhos também foi acionada para acompanhamento do caso.

Após a identificação e testagem com resultado positivo para Covid-19, o paciente foi colocado em isolamento e já cumpre quarentena residencial. Os órgãos de saúde estadual e municipal estão monitorando o caso. O Ministério da Saúde acompanha a situação.

Conforme recomendação da Anvisa, a Portaria Interministerial n. 660, de 27 de novembro de 2021, proibiu voos com destino ao Brasil que tenham origem ou passagem pela República da África do Sul, República de Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue.

A agência também recomendou, neste sábado (27/11), que Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia fossem incluídos na lista de países sujeitos a restrições.

De acordo com a portaria vigente, os viajantes brasileiros procedentes ou com passagem pela República da África do Sul, República do Botsuana, Reino de Essuatíni, Reino do Lesoto, República da Namíbia e República do Zimbábue, nos últimos quatorze dias antes do embarque, ao ingressar no território brasileiro, deverão permanecer em quarentena por 14 dias, na cidade do seu destino final.

Em que pesem as restrições relacionadas aos viajantes provenientes desses países ainda não estarem em vigor, conforme a Portaria n. 660/2021, a Anvisa, desde a última sexta-feira (26/11), ao identificar o risco de transmissão da nova variante Ômicron, já vem atuando para captação de eventuais riscos de sua disseminação no Brasil.

A Rede Cievs, ligada ao Ministério da Saúde, também realizará os procedimentos de contato com os passageiros e tripulantes para monitoramento das condições de saúde e direcionamento dos viajantes aos serviços de atenção à saúde, bem como a adoção das medidas de prevenção e controle da Covid-19. As autoridades de saúde também ficarão responsáveis pelo mapeamento genômico para identificação da variante.

A Agência reforça que realiza a triagem em aeroportos brasileiros desde o início da pandemia, a fim de adotar as ações de prevenção e promoção da saúde nos casos de identificação de viajantes infectados pelo vírus Sars-CoV-2.

Por fim, reitera-se que não cabe à Anvisa estabelecer ou monitorar a quarentena dos infectados ou de seus contactantes. A Agência, desde o início da pandemia, atua na identificação dos casos, promovendo, de imediato, a notificação de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 em viajantes à Rede Cievs.

Postar um comentário

0 Comentários