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Em derrota para Bolsonaro, plenário da Câmara dos Deputados rejeita PEC do voto impresso

Presidente da Câmara, Arthur Lira, comanda a sessão do Plenário.
Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados


Em uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro, a Câmara dos Deputados rejeitou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso em eleições no Brasil. Foram 229 votos a favor e 218 contra.

Para ser aprovada, uma PEC precisa de no mínimo três quintos, ou seja, de aval de 308 votos dos deputados em dois turnos na Câmara, e, em seguida, ser aprovada pelo Senado também por três quintos (49 senadores) em dois turnos.

A impressão do voto depositado na urna eletrônica é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro, que tem feito ataques sem provas ao sistema eleitoral, que é eletrônico e auditável, e já ameaçou agir "fora das quatro linhas" da Constituição.

Bolsonaro ameaçou com a não realização das eleições em 2022 caso não fosse aprovado o voto impresso, o que agora veio a ocorrer.

A comissão especial que analisou a PEC do voto impresso já havia aprovado parecer pela rejeição e pelo arquivamento da proposta na sexta (6). Agora, o plenário da Câmara deu a palavra final.

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