Paiva Netto |
Um dos maiores desafios atuais das nações
emergentes ou das que já atingiram o mais alto patamar de crescimento material
de suas economias é o do desenvolvimento sustentável. Contudo, se desejamos ver
o progresso partilhado com todos, acreditamos e temos proposto que o desenvolvimento solidário deva, antes
de tudo, iluminar as atitudes dos habitantes da Terra e de suas futuras
gerações — do maior ao menor — de nossa morada coletiva. Portanto, além de uma
política pública eficaz, o planeta exige o compromisso com uma consciência
nova, firmada em princípios que garantam a continuidade da Vida e a
coexistência humana acima de todos os outros interesses. Tal mentalidade
fomenta ações conjuntas entre os países que visem ao socorro dos povos
urgentemente necessitados de alguém que lhes estenda as mãos.
Jesus,
o Economista Divino,
por Sua vez, nos oferece um caminho
novíssimo, porquanto alicerçado em bases
renováveis eternas do Espírito, o moto-contínuo, a curul do desenvolvimento
planetário. No Evangelho do Cristo Ecumênico, o Estadista Celeste, segundo
as anotações de João, 13:34 e 15:13, podemos ler:
Uma
palavra de Paz
Disse Jesus: “Novo Mandamento vos dou: amai-vos como Eu vos amei. (...) Não há maior
Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos”.
E isso tem feito que a civilização, pelo
menos o que andamos vendo por aí como tal, milagrosamente sobreviva aos seus
piores tempos de loucura. A sabedoria do Talmud
dá este recado prático: “A Paz é para o
mundo o que o fermento é para a massa”.
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
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