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Em nota Deputado Marcelo Freixo anuncia saída do PSOL e PSB poderá ser seu destino, frente ampla começa a se desenhar para 2022

Ex-presidente se encontrou com Freixo em Brasília
Foto:Ricardo Stuckert

O Deputado Federal, Marcelo Freixo (RJ), deixou o PSOL - Partido Socialismo e Liberdade, em nota divulgada em sua conta oficial no Instagram o parlamentar agradeceu aos seus colegas de partido e a direção nacional da sigla.

Freixo deverá migrar para o PSB, junto com o governador do Maranhão Flávio Dino, que deverá deixar o PCdoB nos próximos dias, a estratégia é para fortalecer uma possível frente ampla, que deverá ter como candidato o ex-presidente Lula (PT). Dino é um dos nomes cotados para compor a chapa presidencial como vice.

O deputado é cotado para disputar o governo do Rio de Janeiro, com o apoio dos partidos da esquerda, e deverá dar palanque ao candidato da frente para a disputa ao planalto.
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Paraná, feita por telefone entre os dias 28 de maio e 1º de junho, com 1530 eleitores em 44 municípios do Rio de Janeiro, mostrou cenários favoráveis a Freixo em uma possível candidatura para governador. Dos quatro cenários divulgados, o atual deputado lidera três. No único em que não aparece na primeira posição, Freixo (20,5%) fica em segundo lugar, logo atrás de Luciano Hulk (21,3%).
Confira a nota:

Ingressei no PSOL em 2005, antes de me eleger deputado estadual. De lá para cá, compartilhamos uma bela história e colocamos o partido no centro da luta pela democracia. Juntos fizemos as CPIs das Milícias, do Tráfico de Armas e Munições e dos Autos de Resistência; enfrentamos os governos Cabral e Pezão; colocamos a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa a serviço dos esquecidos pelo poder público; disputamos a prefeitura do Rio numa linda campanha que encantou a cidade e fomos ao front contra o governo Bolsonaro. Mais do que companheiros de luta, as pessoas com quem construí o PSOL são amigos com os quais divido projetos de vida. ⠀
Hoje, encerro esse ciclo com a certeza de que apesar de não estarmos no mesmo partido seguiremos na mesma trincheira de defesa da vida, da democracia e dos direitos do povo brasileiro. Essa decisão foi longamente amadurecida e tomada após muito diálogo com dirigentes nacionais e estaduais, a quem agradeço pelas reflexões fraternas que compartilhamos. ⠀
Os retrocessos institucionais e humanos provocados por Bolsonaro em apenas 2 anos de governo impõem novos desafios à democracia e à atuação do campo progressista. É urgente a ampliação do diálogo e a construção de uma aliança com todas as forças políticas dispostas a somar esforços na luta contra o bolsonarismo. É hora de colocarmos nossas divergências em segundo plano para resgatarmos o país do caos e protegermos a vida dos brasileiros. As eleições de 2022 serão um plebiscito sobre se a Constituição de 1988 ainda valerá no Brasil. Por isso nós democratas não temos o direito de errar: do outro lado está a barbárie da fome, morte e devastação. ⠀
Seguirei me dedicando à construção de pontes, reafirmando o valor do diálogo e o papel da política como meio de resolvermos pacificamente os problemas do país. Nosso dever histórico é derrotar Bolsonaro nas urnas e o bolsonarismo enquanto projeto de sociedade. Sei que o PSOL e eu estaremos do mesmo lado para cumprir essa tarefa.

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