Secretária de saúde de Escada, Jacielene Galdino. Foto: Reprodução |
A secretária municipal de saúde em Escada, Jacilene Galdino, afirmou em entrevista ao NETV que o Hospital Dr Benévolo Wanderley do Amaral, conhecido como Regional, teve o plantão restrito ontem (24/05), pelo aumento e superlotação dos casos de infecção por Covid-19. Houve grande repercussão na cidade pelo fato de o plantão da última segunda-feira ter ficado restrito a casos de Covid-19.
A secretária esclareceu que o Hospital tem apenas dois leitos para casos muito graves, chamado de ala vermelha, e que os números de pessoas contaminadas tem aumentado muito nos últimos dias.
"Restrição hospitalar pode acontecer em qualquer lugar, e acontece quando nossa ala de Covid está superlotada, principalmente neste momento crítico de pandemia, e não só é em Escada, é nacional" destacou a secretária de saúde Jaceline.
Segundo informações oficiais, o Hospital regional, tem além dos dois leitos vermelhos para Covid-19, mais dois para clínica médica, ala em que são atendidas pessoas com outras doenças. E que a orientação é que a população só procure atendimento no hospital em caso de extrema necessidade, pois os números de contaminados pela Covid tem aumentado muito na cidade. E que restrições irão acontecer todas as vezes que foram necessárias pelo aumento do números de contaminados, pois além da ala de Covid-19, está sendo utilizada a clínica médica para atender a demanda dos pacientes contaminados. A restrição também tem como objetivo não contaminar pessoas que chegam com outras doenças na unidade de saúde.
Sobre o caso de remoção de um paciente ontem Jaciele Galdino, afirmou que foi feita a transferência para o Hospital Dom Helder Câmara, porém quando o doente chegou já não havia mais o leito disponível, indo para o Pelopidas Silveira que já estava superlotado, conseguindo vaga no Hospital Agamenon Magalhães.
A secretaria de saúde orienta para que a população tome as medidas de prevenção, como distanciamento social, uso de mascara, álcool a 70%, e lavagem das mãos para evitar a contaminação, e consequentemente superlotar as unidades de saúde.
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