Ex-secretário de comunicação da Presidência da República Fabio Wajngarten. Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado |
O ex-secretário de comunicação da Presidência da República Fabio Wajngarten confirmou em depoimento à CPI da Pandemia que por dois meses o Governo ignorou a oferta de vacinas da Pfizer feita em setembro de 2020. Segundo ele, apenas em 9 de novembro, quando ele teve acesso à carta enviada pela farmacêutica o Governo enviou alguma resposta aos representantes da empresa.
Wajngarten alegou que colocou o então presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murilo, em contato direto com o presidente Jair Bolsonaro e com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que estavam em uma audiência no Palácio do Planalto. “O presidente foi informado no primeiro momento”.
Segundo o relato, Guedes concordou que era preciso comprar vacinas. “É esse é o caminho, é esse o caminho, o caminho são as vacinas”, teria dito o ministro da Economia ao falar com o representante da Pfizer, segundo o ex-secretário.
A carta em setembro foi endereçada a seis destinatários: ao presidente Jair Bolsonaro, ao vice-presidente Hamilton Mourão, ao embaixador do Brasil nos EUA, Nestor Foster, e aos ministros Paulo Guedes, Eduardo Pazuello e Walter Braga Netto.
Fonte: El País Brasil
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