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Presbítero da IEADPE em Escada, diz sofrer perseguição dentro da instituição com falsas acusações, o Pastor Marcelo Gomes preferiu manter o silêncio

O Presbítero Aglailson José alega estar sendo perseguido a quase três anos pelo Pastor Marcelo Gomes

PB. Aglailson José, e o Pastor Marcelo Gomes da IEADPE em Escada.
Fotos: Reprodução do Facebook

A Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Pernambuco, é uma instituição religiosa com mais de 100 anos de existência, e nos últimos anos diversos escândalos tem vindo a tona, como acusações de desvios de dinheiros, super salários de líderes, como do pastor Presidente Ailton Alves, de sua esposa Judite Alves, e de seu filho Ailton Júnior, perseguições a membros, e uso político da igreja para eleição de pastores, além de acusações de rachadinhas dentro dos gabinetes dos deputados ligados a instituição, diversas informações surgem e tem tomado as redes sociais.

O último episódio envolvendo acusações de perseguição, aconteceu nesta última terça-feira (28/04) em Escada, envolvendo o presbitério Aglailson José, que coordenava a área 13 do campo pastoral em Escada.

No vídeo publicado pelo presbítero, ele alega como motivo para seu afastamento apresentado na reunião do presbitério pelo pastor local, Marcelo Gomes, ocorrida ontem (27/04), onde foram apresentadas fotos de pessoas que ele (Aglailson José), tinha adicionado como amigos no seu perfil no Facebook, julgadas pelo pastor e pelos membros do ministério da igreja como indecentes e inadequadas, de acordo com os usos e costumes da IEADPE.

“Eu queria saber do pastor Marcelo e da igreja em Escada, qual crime eu cometi, ou qual pecado eu cometi, em ter adicionado pessoas ao meu Facebook, que estavam com uma roupa quando eu adicionei e depois colocaram fotos com outras roupas” destacou Aglailson José em um vídeo publicado por ele nas redes sociais.

De acordo com informações obtidas com exclusividade pelo Portal Fala News sobre o caso, um dos membros do presbitério, esclareceu algumas informações, destacando que de fato, Aglailson foi suspenso temporariamente de suas atividades, até ser ouvido por uma comissão do templo central em Recife, foi pedida a casa da igreja onde ele hoje ele reside com sua esposa e seus dois filhos, que fica na avenida Deputado Paulo Leite, no Riacho do Navio, dado um prazo de 30 dias.

Segundo o relato deste presbitério, Aglailson era um membro que segundo as palavras dele “causava contenda”, que na linguagem popular pode se entender como uma pessoa polêmica que causa problemas, e completou que várias outras acusações que não foram provadas já tinham chegado ao pastor da igreja em Escada.

O aparente motivo do afastamento do presbitério Aglailson José, de início parece fútil, sem um fundamento forte, ou até mesmo um pretexto para lhe afastar das atividades eclesiásticas, ou lhe oferecer uma punição pelo desagrado as lideranças que estão acima dele, fotos tidas como indecentes na conta do Facebook de amigos adicionados, não parece uma acusação consistente.

“O pastor está me perseguindo dentro de Escada a três anos, e eu vou mostrar a todos vocês o porque está acontecendo isso, não há nada contra mim, contra meu caráter” disparou Aglailson.

Ao fim do vídeo, o presbítero, afirma que está se desligando da IEADPE, e que não receberá comissão nenhuma por não haver cometido nenhum delito, e pede que como é funcionário da instituição, que receba o salário do mês de abril.

Entramos em contato com o Pastor Marcelo Gomes, que atendeu nossa ligação, mas afirmou que não iria se manifestar sobre o assunto, "Eu não vou me posicionar, tudo foi feito dentro da legalidade, ele é um cara baixo" disse o líder religioso.

Confira o vídeo completo publicado pelo Presbítero Aglailson:

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