Daí a importância de falar, de nomear sentimentos, emoções, angústias.
Os monstros e fantasmas internos, quando nomeados, não assustam como antes.
Feridas tratamos
com um curativo. Quando sofremos uma ferida, a primeira coisa que
fazemos é tratá-la. Quando estamos mais calmos, começamos a
limpar com os utensílios adequados. Nós
não a tapamos e esquecemos, porque sabemos que assim não vai se curar. E, além
disso, ficamos um tempo verificando-a até que ela finalmente se cure. A mesma
coisa acontece com qualquer tipo de ferida.
Todos nós temos feridas
emocionais. As feridas emocionais são todas
as emoções, sentimentos, pensamentos, dores e
maneiras de agir que nasceram em um ou em vários momentos dolorosos da nossa
vida e que não conseguimos suplantar e aceitar. Nós nos convertemos em
encarcerado dessas emoções nos mantendo em uma prisão fictícia. Quando nos
esquecemos das nossas feridas, elas acabam fazendo parte do nosso inconsciente
e influenciando o nosso estado emocional e o nosso comportamento. No
nosso interior, começam a habitar carências afetivas que
se originaram na nossa infância, mas que despertam e/ou são avigoradas quando
não as cuidamos.
Inseguranças, medos,
ciúmes, posse… É como se a vida procurasse enviar reflexos que vão marcar o
caminho que você precisa percorrer para desenvolver. Se você não os
analisar e não ligar para as informações que são fornecidas, não vai crescer
– ou vai evoluir muito lentamente – e seus vínculos serão
muito frágeis. Por isso, os afetos que mantemos
com os outros, Nosso bem-estar envolve transformar essas emoções e esses modos
de pensar em autoconhecimento, de maneira que nos sirvam como impulso para
superar a nós mesmos.
Até a próxima.
Precisa de ajuda? Entre em contato.
Ana Gonçalo.
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