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Eu, e meu dedo podre!

Direito de divulgação.


 Tem coisas que não necessariamente passam por um estado lógico, mas decorrem do nosso histórico também. Homens e mulheres que se relacionam com parceiros conflituosos, com problemas de drogas, bebidas e com grandes dificuldades emocionais. Essas pessoas parecem que entram nas relações para sofrer. Assim que acaba um relacionamento conturbado, logo entram em outro. O FAMOSO DEDO PODRE!


A origem dessa reedição está na infância. Durante esse período, a criança precisa de ternura, cuidado, atenção dos seus progenitores ou cuidadores para desenvolver o seu amor próprio. O parâmetro para o quanto essa criança se ama e se aceita está voltado justamente para o quanto ela foi amada e cuidada pelos seus pais. Sua autoestima é completamente afetada por essa relação.

A criança tem uma necessidade emocional de receber esse reconhecimento através do contato físico, afetivo, elogios, e carinho. Ao receber essa atenção positiva ela entende e aprende que essa é a forma natural de se relacionar. Sua autoestima e amor próprio se desenvolvem. E quando adulto busca relacionamentos positivos e saudáveis.

Essa mesma criança que cresce em um cenário critico, com surras, castigos e agressões verbais, aprendem da mesma maneira que é normal fazer algo bom, não recebendo qualquer atenção. Mas quando faz algo que desagrada, logo é punido e é enaltecida a atenção negativa. Como ela precisa ser reconhecida a qualquer custo, pois é uma necessidade primária, inconscientemente ela busca ser mal tratada pelos pais, pois é melhor ser vista assim do que ser ignorada.

Assim, ao crescer essa criança forma no seu inconsciente um padrão afetivo de receber qualquer tipo de amor, buscando migalhas emocionais. ADULTOS esses que vão repetir os mesmo sentimentos da infância, como: medo, abandono, rejeição, raiva...

O adulto que aceita esse tipo de relacionamento não tem compreensão. Parece que acontece por azar, mas no inconsciente tem uma força que o faz se sentir atraído por essas situações problemáticas.

Um exemplo bastante comum são mulheres que se interessam por homens “mulherengos”, que traem e as fazem sofrer. Elas falam que querem homens fiéis. Entretanto, quando encontra com esse perfil, não consegue se interessar. Se por acaso ela encontrar alguém equilibrado, não se sentirá interessada e vai achar várias razões para justificar seu desinteresse, por exemplo: “não faz meu tipo!”, “não combina comigo!”, “não teve química!”.

Esse tipo de atração parece amor, mas na verdade é um vício em busca do sofrimento gerado pela baixa autoestima e amor próprio. A falta na infância permanece até a fase adulta. Quero advertir que tudo isso acontece de forma inconsciente e sutil. Parece tudo uma obra do destino.

A partir de agora observe como anda seus relacionamentos, se são saudáveis, ou se te causam sofrimento. Quando o lado negativo sobrepõe o positivo é sinal que existem problemas de autoestima e precisa ser curados.

Sozinho você não vai conseguir, pois a qualidade dos relacionamentos só melhora quando se eleva o amor próprio. Se essas emoções não forem curadas os modelos de comportamento se repetirão ao longo da vida em uma reedição sem fim. A terapia te ajudará a se libertar desses pensamentos e ações inconscientes.





Até a próxima.



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Ana Gonçalo.

Contatos para consultas: (81) 993570145

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