A constante transformação tecnológica no mundo atual acarreta problemas físicos, emocionais e mentais, a partir do momento em que não conseguimos nos adaptar.
Apesar dos benefícios trazidos pela internet, tornando o acesso à informação mais democrático e facilitando a comunicação entre pessoas do mundo inteiro, essa tecnologia em específico também possui um lado negativo, quando utilizada em excesso.
A falta de limites para uso dos aparelhos eletrônicos conectados ela fazem com que as pessoas se afastem da realidade e deixem de viver as possibilidades que a vida oferece.
Esse comportamento faz com que nos tornemos escravos da tecnologia e passemos a experimentar uma solidão coletiva, que nos vicia cada vez mais e nos deixa facilmente irritados quando temos de romper com essa sensação, exatamente como numa crise de abstinência.
Para muitas pessoas, o smartphone passou a ser uma extensão do próprio corpo, revelando seu estado de grande dependência do aparelho, que concentra não apenas a função de comunicação, mas também de entretenimento, trabalho e tantas outras.
Em ambientes corporativos, o transtorno em questão é estimulado principalmente quando a empresa adota uma cultura organizacional na qual os funcionários precisam estar disponíveis na rede a qualquer horário, de qualquer lugar que estejam, para solucionar problemas sempre urgentes.
Ao atingir níveis altos de ansiedade e outros sintomas, podemos utilizar o termo nomofobia para nos referirmos a tal estágio. Sua origem se deu na Inglaterra com expressão "no mobile" (sem celular), aliado à palavra grega "fobos" (medo), para representar o "medo de ficar sem celular", ou de maneira mais genérica também sem computador e internet.
Tratada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como transtorno mental, a nomofobia passa a fazer parte do CID 11 (Classificação Internacional de Doenças) já em 2019.
Embora os estudos sobre o assunto ainda sejam escassos no Brasil, as principais pesquisas no país acontecem no Laboratório de Pânico e Respiração (LABPR), no Rio de Janeiro.
Através desses estudos, já se conseguiu identificar, ainda no ano de 2008, alterações de comportamento nos pacientes que usam de dispositivos conectados à internet de forma abusiva.
Como características, a nomofobia apresenta, entre outros, os seguintes quadros:
O livro "Nomofobia", de Anna Lucia King, aborda o tema com a profundidade que merece. Ele relaciona a nomofobia com vários tipos de transtornos: ansiedade, pânico, impulso, fobia social, transtorno obsessivo compulsivo, dependência patológica, entre outros. Fica a recomendação de leitura!
É importante considerar que qualquer pessoa pode desenvolver a nomofobia, mas os mais afetados são as crianças e jovens que já nasceram em meio a essa revolução tecnológica.
Os pais devem estabelecer limites para uso de computadores, vídeo-games e dispositivos móveis, para que o aprendizado não seja prejudicado durante a fase de crescimento.
Adultos também devem atentar para o uso que estão fazendo das redes sociais e outras tecnologias, para que as relações de amizade, familiares e amorosas não fiquem em segundo plano.
Precisamos delas para não adoecermos e para nos tornarmos mais preparados diante das adversidades da vida em sociedade.
Gostou do texto de hoje? Deixe seu comentário no post ou fale comigo através dos contatos abaixo.
E-mail: nepozianopsic@gmail.com
Instagram: @nepozianopsic
Whatsapp: (81) 98825-3303
Apesar dos benefícios trazidos pela internet, tornando o acesso à informação mais democrático e facilitando a comunicação entre pessoas do mundo inteiro, essa tecnologia em específico também possui um lado negativo, quando utilizada em excesso.
A falta de limites para uso dos aparelhos eletrônicos conectados ela fazem com que as pessoas se afastem da realidade e deixem de viver as possibilidades que a vida oferece.
Esse comportamento faz com que nos tornemos escravos da tecnologia e passemos a experimentar uma solidão coletiva, que nos vicia cada vez mais e nos deixa facilmente irritados quando temos de romper com essa sensação, exatamente como numa crise de abstinência.
Para muitas pessoas, o smartphone passou a ser uma extensão do próprio corpo, revelando seu estado de grande dependência do aparelho, que concentra não apenas a função de comunicação, mas também de entretenimento, trabalho e tantas outras.
Em ambientes corporativos, o transtorno em questão é estimulado principalmente quando a empresa adota uma cultura organizacional na qual os funcionários precisam estar disponíveis na rede a qualquer horário, de qualquer lugar que estejam, para solucionar problemas sempre urgentes.
Ao atingir níveis altos de ansiedade e outros sintomas, podemos utilizar o termo nomofobia para nos referirmos a tal estágio. Sua origem se deu na Inglaterra com expressão "no mobile" (sem celular), aliado à palavra grega "fobos" (medo), para representar o "medo de ficar sem celular", ou de maneira mais genérica também sem computador e internet.
Tratada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como transtorno mental, a nomofobia passa a fazer parte do CID 11 (Classificação Internacional de Doenças) já em 2019.
Embora os estudos sobre o assunto ainda sejam escassos no Brasil, as principais pesquisas no país acontecem no Laboratório de Pânico e Respiração (LABPR), no Rio de Janeiro.
Através desses estudos, já se conseguiu identificar, ainda no ano de 2008, alterações de comportamento nos pacientes que usam de dispositivos conectados à internet de forma abusiva.
Como características, a nomofobia apresenta, entre outros, os seguintes quadros:
- Checagem e controle frequente de e-mails
- Substituição de tarefas essenciais, como se alimentar, pela atividade constante nas redes sociais;
- Alucinações em que se escuta o telefone vibrar ou tocar, mesmo estando desligado (sintoma fantasma).
O livro "Nomofobia", de Anna Lucia King, aborda o tema com a profundidade que merece. Ele relaciona a nomofobia com vários tipos de transtornos: ansiedade, pânico, impulso, fobia social, transtorno obsessivo compulsivo, dependência patológica, entre outros. Fica a recomendação de leitura!
É importante considerar que qualquer pessoa pode desenvolver a nomofobia, mas os mais afetados são as crianças e jovens que já nasceram em meio a essa revolução tecnológica.
Os pais devem estabelecer limites para uso de computadores, vídeo-games e dispositivos móveis, para que o aprendizado não seja prejudicado durante a fase de crescimento.
Adultos também devem atentar para o uso que estão fazendo das redes sociais e outras tecnologias, para que as relações de amizade, familiares e amorosas não fiquem em segundo plano.
Precisamos delas para não adoecermos e para nos tornarmos mais preparados diante das adversidades da vida em sociedade.
Gostou do texto de hoje? Deixe seu comentário no post ou fale comigo através dos contatos abaixo.
E-mail: nepozianopsic@gmail.com
Instagram: @nepozianopsic
Whatsapp: (81) 98825-3303
0 Comentários