Foto: Reuters |
CARACAS (Reuters) - Manifestantes de oposição planejam tomar as ruas da Venezuela nesta terça-feira para manter a pressão sobre o pressionado presidente Nicolás Maduro e clamar para que ele permita a entrada de ajuda humanitária no país, onde alimentos e remédios estão em falta.
As manifestações ocorrerão quase exatamente três semanas depois de o líder opositor Juan Guaidó invocar uma cláusula constitucional para se autodeclarar presidente legítimo da Venezuela, argumentando que a eleição que reelegeu Maduro no ano passado foi uma fraude.
A maioria dos países ocidentais, incluindo Estados Unidos e Brasil, reconheceu Guaidó como presidente, mas Maduro ainda conta com o apoio de nações poderosas, como Rússia e China, e controla instituições estatais, entre elas os militares.
Agora os dois lados estão se chocando em relação à ajuda humanitária, que a oposição diz ter se tornado necessária devido à inépcia de Maduro na condução da economia antes florescente do país-membro da Opep.
Guaidó, de 35 anos, está coordenando os esforços de assistência ocidentais. Maduro, que nega existir uma crise, afirma que a ajuda é um espetáculo orquestrado pelos EUA e está impedindo o ingresso dos suprimentos.
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