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Fique por dentro da origem e tratamento das fobias



O estudo das fobias foi aprofundado por Freud ao analisar o caso do pequeno Hans, uma criança que tinha medo de cavalos. Na verdade, de ser mordido por eles.

Freud percebeu que o medo estava sempre atrelado a uma angústia e utilizou bastante termo em suas obras, que no latim significa mal-estar psíquico.

Hoje, sabe-se que essa sensação de mal-estar geralmente vem acompanhada de sintomas físicos, que podem variar desde um aperto no estômago, até bolo na garganta, palpitações, palidez, tremor das pernas e dificuldade de respirar.

Segundo Freud, a angústia é um estado de expectativa de um perigo desconhecido e o terror é quando o indivíduo vivencia uma situação inesperada de perigo.

A origem das fobias está no que nós psicanalistas chamamos de neurose de angústia. Ela é desencadeada durante a infância, quando o indivíduo passa por uma situação considerada por ele como traumática.

Nesse momento de instalação do trauma, sua  mente utiliza-se de um mecanismo de defesa chamado "recalcamento", fazendo-o esquecer do evento e consequentemente da sensação insuportável de angústia que ele causa.

Entretanto, quando a força da emoção atrelada ao evento é tão forte a ponto de inviabilizar que ele seja mantido no inconsciente, a mente busca outras maneiras de proteger o sujeito. Uma delas é a fobia, que desloca o medo dessa lembrança a um objeto externo.

A escolha do objeto da fobia está diretamente relacionada ao evento em questão. Vamos citar dois exemplos:


  • Digamos que o parto de uma criança tenha sido bastante difícil: Naquele momento, a angústia que ela sentia pelo medo de morrer (ou de na verdade nem nascer) por não conseguir sair do útero materno, era tão grande que mesmo não lembrando do nascimento traumático depois de adulta, ela tem muito medo de ficar presa num elevador ou de ficar em ambientes fechados (claustrofobia).
  • De maneira semelhante, mas menos óbvia, imagine que uma mãe tenha ficado muito brava com sua filha durante um passeio de família, por ela não conseguir segurar as fezes até chegar em casa. Já adulta, essa filha esqueceu desse dia, mas morre de medo de baratas. Esse pequeno e inofensivo inseto transmite a sensação de nojo, pois vive em esgotos, esgotos lembram sujeira e a sujeira lembra insconscientemente a situação que esta pessoa se forçou a esquecer para evitar a frustração de não ter conseguido segurar a ida ao banheiro e deixado a mãe furiosa. 


Para o tratamento de fobias, é importante que o psicanalista auxilie a pessoa a tornar conscientes esses processos inconscientes, a fim de que o medo seja racionalizado, além de também ensinarem técnicas para que ela possa controlar sozinha os sintomas assim que eles apareçam

Conforme o avanço do tratamento, os sintomas vão desaparecendo e, então, o cérebro e o corpo memorizam que aquela situação, objeto ou animal não representam mais um perigo real e, assim, fazendo com que o mal-estar psíquico e físico também diminuam.

De acordo com os princípios da psicanálise, a cura da fobia só é possível ao ao eliminar o conflito original através de sua ressignificação.

Além do tratamento psicanalítico convencional, uma ferramenta que demonstra grande eficácia nos tratamentos de fobias é a Hipnose.

A psicanalista em formação pela ABEPE (Associação Brasileira de Estudos Psicanalíticos do Estado de Pernambuco) e hipnoterapeuta Flávia Antunes, nos alerta sobre o quanto as pessoas que sofrem de fobias têm suas vidas pessoal e profissional comprometidas.

O medo excessivo e persistente que essas pessoas sentem é paralisante, e nunca é levado a sério por aqueles com quem convivem. A indiferença e falta de tratamento  podem acarretar outros problemas, como: insônia, depressão e síndrome do pânico.

Flávia cita ainda as fobias mais comuns com as quais se depara na clínica: Avião, multidão, elevador, cachorro, sapo, barata, dentista, palhaço e falar em público.

É importante lembrar que a hipnose por si só não vai tratar a fobia por completo. Ela precisa sempre estar associada a uma terapia, já que é necessário chegar à raiz do problema (o trauma) e trabalhar na direção de dar um novo sentido àquele acontecimento.

Ficou curioso(a) para saber como funciona? 

O paciente é levado pelo hipnoterapeuta a um estado de transe, que nada mais é do que um estado especial de concentração. Nesse estado, a sua estrutura mental chamada de “consciente” é temporariamente separada de seu “inconsciente”, tornando-a mais propícia a receber sugestões que interagem diretamente com o conteúdo armazenado nos porões da mente.

A partir daí, é realizada uma regressão de memória, na qual o paciente é transportado até o momento em que sentiu aquele medo pela primeira vez. 

O profissional faz com que ele perceba através do diálogo terapêutico, que aquela reação de medo é exagerada, amenizando a cena de forma mais harmoniosa para o paciente, para que ele possa ressignificar a situação e não se deixar mais afetar da mesma forma por ela no cotidiano.

Portanto, podemos concluir afirmando que é importante que o indivíduo que apresenta sintomas fóbicos tome a iniciativa de buscar ajuda profissional para tratar sua desordem antes que esta se agrave.


Para quem tiver interesse no tratamento, ou desejar tirar mais dúvidas acerca da Hipnose, Flávia disponibiliza seu contato: (81) 98843-0621. Ela atende como hipnoterapeuta em Casa Forte, bairro da zona norte do Recife.

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