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Bruno Araújo quebra o silêncio e dispara contra Daniel Coelho

Na última sexta, ele se colocou à disposição para revelar a movimentação financeira dos últimos 12 anos do partido e aproveitou para alfinetar o correligionário

Blog da Folha - Uma semana depois de ser alvo de severas críticas do deputado federal Daniel Coelho, em razão do processo de escolha da executiva estadual do PSDB, o ministro Bruno Araújo rompeu o silêncio. Durante o evento de entrega de habitacionais, nesta sexta-feira (10), se colocou à disposição para revelar a movimentação financeira dos últimos 12 anos do partido e aproveitou para alfinetar o correligionário.



Após ser impedido de ocupar o cargo de tesoureiro do PSDB-PE, na convenção do último domingo, Daniel Coelho decidiu partir para a guerra contra Bruno Araújo. Acionou a executiva nacional da sigla para tentar anular a nomeação do diretório estadual. Da mesma forma, disse que iria solicitar informações sobre as contas da executiva estadual.

“Esses recursos, inclusive, foram usados para eleição dele. Foi o (que recebeu) maior volume de recursos. O maior beneficiado foi ele, na candidatura a prefeito do Recife”, colocou o ministro.

Na sua visão, o comportamento de Daniel, neste caso, é contraditório. “É importante lembrar que ele pediu a saída dele da executiva, mas manteve os delegados e suas indicações no partido”, opinou.

“Daniel é um quadro importante, relevante. Eu mesmo, pessoalmente, ajudei a viabilizar a candidatura dele na eleição pra prefeito, representando inclusive a nossa saída do governo, por causa disso. Então ele sempre teve o apoio do PSDB nesse tempo”, acrescentou Bruno.

Governo Temer
Diante da notícia de que o presidente Michel Temer reconsidera sua aliança com o PSDB, em razão da pressão por mais espaço nos ministérios, feita por partidos do bloco parlamentar chamado “centrão”, Bruno Araújo se limitou a dizer que está trabalhando para trazer recursos para o estado.

“Isso faz parte do jogo da política. O importante é que estamos trazendo recursos pra Pernambuco, que tem quatro ministros. No momento momento certo as coisas vão convergir para uma solução”, colocou.

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