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Antônio Campos quer PF nas investigações, federalização do caso foi pedido devido ameaça a Ana Arraes

Blog da Folha - Após prestar queixa à Polícia Civil, na última segunda, alegando ser vítima de "reiteradas ameaças, perseguições e arapongagens" - que atribui à retaliação política de pessoas próximas ao Governo do Estado - , o advogado Antônio Campos, que deixará o PSB em março, solicitou que o processo seja remetido, também, à Polícia Federal.

A razão do pedido tem como motivo o fato da da ministra do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes, ser citada - segundo o advogado - em uma das conversas do ex-presidente da Ceasa, o empresário Romeu Pontual, a quem Campos atribu ser responsável pelos atos contra sua pessoa. O pedido de Campos foi registrado na Delegacia do Cordeiro e, nele, o denunciante registra que soube da atuação de Romero por meio de um cliente.


Ana Arraes

Além da citação de Ana Arraes, que é mãe de Campos, por Romero, outro episódio envolvendo a ministra motivou a solicitação para que investigação fosse enviada à PF. Neste caso, Campos alega que houve tentativa de obtenção da senha do Gmail de Ana Arraes. O caso data de 16 de janeiro passado, quando a própria ministra solicitou ao presidente do TCU, Raimundo Carreiro, a abertura de investigação sobre a invasão da conta do seu e-mail.

No documento, a ministra explica que em 16 de janeiro passado, foi ao escritório do filho, no Recife, para imprimir um bilhete aéreo da sua conta do Gmail. E que na ocasião, observou “uma funcionária ao seu lado, olhando firmemente para o teclado que usava”.

A ministra também afirmou, no documento, que pouco tempo depois foi surpreendida por uma mensagem de segurança do Gmail informando uma tentativa de acesso à conta de email em um computador diferente do que costuma utilizar.

De acordo com o documento, ao dar conhecimento ao filho do ocorrido, soube que a funcionária havia sido afastada por ter sido “reiteradamente flagrada em condutas estranhas e inexplicáveis”, nas palavras de Antônio Campos. Diante disso, a ministra solicitou que o TCU verifique o “acesso indevido”.

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