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Aneel aponta atraso em 60% das obras de transmissão de energia

Projetos são para escoar energia, e reforçar rede para evitar falhas.
Principal motivo de atraso é demora no licenciamento ambiental.

G1

A maioria das obras de transmissão de energia no Brasil está com o cronograma atrasado. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apontam que 60% desses empreendimentos, que servem para escoar energia das usinas (hidrelétricas, termelétricas) até os consumidores, devem ficar prontos depois do prazo estipulado.

Os números estão no mais recente relatório trimestral divulgado pela agência, referente ao mês de março. O documento aponta que, das 351 obras de expansão da rede básica que estão em execução, 211 estão fora do prazo. O atraso médio é de 518 dias – quase um ano e meio.

Na comparação com o relatório anterior, de dezembro de 2015, houve uma ligeira melhora em relação ao percentual de obras atrasadas (eram 62,32%), mas piora na média de dias de atraso (em dezembro, eram 502 dias).
A presidente afastada Dilma Rousseff andou de bicicleta na orla do Guaíba, entre a Zona Sul e a Região Central de Porto Alegre na manhã deste sábado (14). Dilma está na cidade desde sexta (13), após ter desembarcado às 21h30 em Canoas, na Região Metropolitana, e chegado ao apartamento que possui na capital gaúcha às 22h05.

Na última quinta (12), em uma sessão que havia durado mais de 20 horas, o Senado afastou Dilma do cargo por até 180 dias. Na votação, 55 senadores votaram pelo afastamento e abertura do processo de impeachment contra a petista, e 22, contra.

Enquanto estiver afastada da Presidência da República, Dilma continuará recebendo o salário de R$ 27.841,2, tendo direito a usar o Palácio do Alvorada, segurança pessoal, assistência saúde, avião, carro oficial e equipe a serviço de seu gabinete pessoal.

O presidente em exercício, Michel Temer, nomeou ainda na quinta-feira, no fim da tarde,os 24 ministros de seu governo provisório. Na cerimônia, Temer falou em manter programas sociais e reequilibrar as contas. 

O afastamento de Dilma teve grande repercussão na internacional. Por meio de um porta-voz, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um "apelo por calma e diálogo entre todos os setores da sociedade". "Ele confia que as autoridades do país vão honrar o processo democrático, cumprindo com o Estado de Direito e a Constituição".

O secretário-geral da Unasul, o colombiano Ernesto Samper, afirmou que uma possível destituição de Dilma poderia levar a uma ruptura do sistema democrático no Brasil.

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