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Vereadores de Gravatá querem reajustar salário em meio a crise



Por Alex Ribeiro
Repórter do Blog da Folha

Greve de servidores, problemas na coleta de lixo, rombo de R$ 86 milhões. Esses são alguns problemas recentes que Gravatá atravessa após o afastamento do prefeito Bruno Martiniano (sem partido). Porém, essas dificuldades não foram suficientes para que os vereadores do município discutissem um possível aumento dos seus salários, ainda este ano.

Normalmente o aumento dos vereadores é feito no mês de dezembro, após as eleições e formação da próxima legislatura. Contudo, segundo a vereadora Sônia Souza (PT), os seus colegas da Câmara já queriam o acréscimo dos seus vencimentos ainda em janeiro deste ano.

“Eles vão colocar em pauta, só não colocaram antes por conta de mim. Ontem (terça-19), eu botei para torar e disse que não iriam fazer isso, porque eles queriam que fosse esta semana. Se eles colocarem eu vou para tribuna. Isso não pode, Gravatá do jeito que está, com os problemas que tem”, afirmou a vereadora.

“Não é hora de votar aumento de salário de vereador. É hora de arregaçar as mangas e trabalhar junto com o povo, pelo povo e para o povo. Se houver votação de aumento eu voto contra e se houver conchavo eu denuncio”, disse.

O aumento do salário está sendo articulado por alguns vereadores da Casa. O Blog da Folhatentou entrar em contato com o presidente da Câmara, Pedro Martiniano (sem partido), irmão do ex-prefeito Bruno Martiniano, mas não obteve retorno.

O município de Gravatá é administrado desde novembro de 2015 pelo interventor, coronel Mário Cavalcanti. Sua nomeação foi feita pelo governador Paulo Câmara (PSB) após o afastamento de Bruno Martiniano pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco.

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