Folhapress
Os consumidores no Brasil estão mais atentos a falsos descontos na Black Friday, e têm pesquisado com antecedência os preços dos produtos que desejam comprar. A prática, recomendada por órgãos de defesa do consumidor, é adotada por 82% das pessoas que já participaram de uma edição anterior do festival de descontos.
A conclusão é de pesquisa feita com 1741 pessoas acima de 18 anos pela plataforma PiniOn, especializada em captar a opinião a respeito de marcas e temas diversos por meio de seu aplicativo mobile.
"Quando a Black Friday começou no Brasil, muita gente dizia que os descontos não eram de verdade, já que os preços eram aumentados uma semana antes. O brasileiro já está mais esperto com isso e está tentando não cair nesse falso desconto", diz Talita Castro, analista de pesquisa do PiniOn.
A pesquisa mostra que 26% dos consumidores que já participaram da Black Friday enfrentaram problemas ao fazer compras durante a data. O contratempo mais comum foi dificuldade para navegar nos sites das lojas, que atingiu 60% dos que relataram problemas.
Outros resultados do estudo mostram que, em média, as pessoas gastaram R$ 505 na última vez que fizeram compras na Black Friday, e que os principais produtos comprados foram artigos de informática e eletrodomésticos, adquiridos por 26% e 24% dos consumidores da data respectivamente.
Além disso, 37% dos participantes da pesquisa disseram achar caros os preços praticados nas edições da Black Friday no Brasil, com apenas 16% afirmando que os preços são baixos. "É um dado significativo, que mostra que poucos estão satisfeitos com os descontos", diz Castro.
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