Mudança terá custo de R$ 1,8 bilhão e demandará a impressão de 220 milhões de comprovantes em cada pleito
Revista Época
O Congresso derrubou na noite de quarta-feira (18) o veto da presidente Dilma Rousseff ao trecho de texto que retoma o voto impresso nas eleições, informou a Folha de S. Paulo. O eleitor escolherá candidatos na urna eletrônica, verá os nomes impressos em um papel e confirmará que eles correspondem às escolhas. De forma automática, o voto será depositado em urna lacrada.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prevê custo adicional de R$ 1,8 bilhão nas próximas eleições, bem como a impressão de cerca de 220 milhões de comprovantes, cálculo feito com base nos dois turnos de votação das eleições realizadas em outubro de 2014.
A mudança foi defendida por partidos da oposição que questionaram o resultado das eleições presidenciais de 2014, vencidas por Dilma e perdidas por Aécio Neves. O veto da presidente foi derrubado com 368 votos favoráveis, 50 contrários e uma abstenção na Câmara e 56 favoráveis e cinco contrários no Senado. O texto agora precisa ser promulgado pelo Congresso para começar a valer.
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