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Segundo vice-governador de São Paulo fusão entre PSB e PPS desacelerou

Blog da Folha

A manutenção das coligações entre partidos nas eleições proporcionais, aprovada pela Câmara Federal na última quinta,desacelerou a movimentação em torno da fusão entre o PSB e PPS. No entanto, segundo o vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB-SP), as articulações continuam, apesar da insatisfação do núcleo eduardista da sigla. O socialista garantiu que vai “convencer” o governador Paulo Câmara, de que esta era a vontade do ex-governador Eduardo Campos, por isso, deve ser levada adiante.

Márcio França confessou que os resultados da reforma política aprovada pela Câmara Federal deram condições para que a fusão seja realizada “sem pressa”. “Temos a maioria entre os dois partidos. O que mudou foi que o Congresso não votou pelo fim da coligação. Se tivesse mudado, acelerava as coisas. Mas como não houve alteração, a negociação perdeu um pouco o ritmo, mas vamos continuar o processo”, explicou.

Com receio de perder influência dentro do partido, após a morte de Eduardo Campos, o grupo pernambucano tem se mostrado preocupado com a fusão. A expectativa é que Paulo Câmara deverá assinar um manifesto contrário à medida, juntamente com o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e outros 12 diretórios regionais. Mesmo assim, Márcio França acredita que poderá reverter o clima de tensão. “Quem começou o processo foi o próprio Eduardo Campos. Vamos em busca da unanimidade. Enquanto houver divergências, não colocaremos a fusão em prática. Basta Pernambuco não concordar que já é o suficiente para que a fusão não ocorra. Mas vamos convencer Paulo Câmara e os outros do contrário. Tenho certeza de que eles não vão querer contrariar o que Eduardo começou”, pontuou.

PPS
Segundo o deputado federal Raul Jungmann (PPS), a permanência das coligações deu fôlego para que os partidos possam negociar. “A reforma não mudou praticamente nenhuma regra eleitoral. A fusão não tem mais a pressão que teria sobre os partidos pequenos e médios. Mas o PPS continua discutindo o assunto, até que digam o contrário. Acredito que, no próximo dia 20, teremos o congresso”, disse.

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