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Pai de adolescente morto em Escada declara “mataram um bebê”

Duas versões envolvem o caso que acabou com a morte do estudante Marcelo Filho

O pai do adolescente contou que o filho estava passeando com
amigos quando viu a blitz e fez um retorno para tentar fugir. Nesse
momento, policial teria atirado(Foto: Reprodução / TV Globo)
O pai do adolescente Marcelo Laureano Gomes Filho, declarou em entrevista para a TV Globo que mataram uma criança inocente “ele era um bebê” afirmou o pai.
Os parentes e os amigos de Marcelo apresentam outra versão para o caso. Eles afirmam que o adolescente não estava parado na frente do banco. De acordo com eles, o jovem estava passeando de carro com um irmão e mais dois amigos. Quando eles chegaram à Avenida Comendador José Pereira, encontraram uma blitz policial. Para tentar fugir da fiscalização, já que era menor de idade e estava dirigindo, Marcelo fez um retorno. Nesse momento, o policial teria atirado.
“Meu outro filho contou que a polícia fez um bloqueio na pista. Quando Marcelo viu que ia ser abordado, tentou fazer um retorno para fugir. A polícia deu ordem para ele parar, mas ele não parou, com medo, e o policial efetuou o disparo. Os amigos ainda colocaram a mão para fora do carro dizendo que ele ia parar, mas não adiantou”, lamenta o pai da vítima, Marcelo Laureano Gomes, 52. O comerciante admitiu que deixava o filho adolescente dirigir seu veículo, às vezes. Mas, na terça, teria telefonado pedindo para ele voltar para casa porque estava tarde. Segundo Marcelo, o jovem pegou a caminhonete para ir com os amigos a uma pizzaria e, depois do jantar, eles resolveram dar um passeio pela cidade.
O adolescente que estava na direção era o único menor de idade no veículo. O irmão, que estava ao lado dele, tem 19 anos. Os dois amigos que estavam no banco de trás têm 18 e 19 anos, segundo a família da vítima. “Meu filho de 19 anos não sabe dirigir e eu pedia para ele não entregar o carro a ninguém”, argumenta o pai.

O velório deverá acontecer as 16 horas da tarde desta quarta-feira (17) na capela do bairro da Vila Operária.

Com informações do G1PE

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