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Padrasto premeditou estupro de Maria Alice

Gildo Xavier pretendia drogar a garota, violentá-la e depois fugir do Estado

JC Online

A jovem Maria Alice Seabra, de 19 anos, foi vítima de um crime planejado há dois meses, motivado por um antigo desejo sexual e executado em meio a um acesso de fúria por causa de uma tatuagem. A confissão do padrasto da garota, o mestre de obras Gildo Xavier, de 34 anos, feita nesta quinta-feira à delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), impressiona pela morbidez. Atormentado pela atração física que dizia sentir pela jovem desde que ela completou 16 anos, Gildo planejou drogá-la, violentá-la e a abandonar em algum lugar. Pretendia, depois disso, sumir para sempre, deixando para trás a esposa, mãe de Alice, além da filha de 11 anos que ambos têm juntos. Terminou estuprando e matando aquela que ele chamava de filha e que criava desde que ela tinha quatro anos.
Na última sexta-feira (19), Gildo resolveu dar cabo do plano macabro. Mentiu para o patrão, em Gravatá, no Agreste, onde trabalhava em uma obra. “Ele inventou que a filha tinha sido atropelada e que ele precisava voltar mais cedo para o Recife”, diz Gleide Ângelo. Com R$ 300 dados pelo chefe, ele alugou o Gol preto placa MVF-2636 por três dias. Já tinha intenção de usá-lo para violentar Alice e depois fugir do Estado. 
Por volta das 15h30 da sexta-feira, Gildo Xavier chegou em casa, no bairro da Estância, Zona Oeste do Recife, dizendo a Alice que tinha conseguido uma entrevista de emprego para ela. O plano era drogar a enteada usando o tranquilizante Rohypnol – conhecido como Rupinol – ainda em casa, antes de colocá-la no carro. Gildo não conseguiu, pois a esposa dele e mãe da garota, Maria José Arruda, estava sempre por perto.

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