Ads

Mesmo com indícios de que não vai se concretizar fusão entre PPS e PSB não teve um desfecho

Blog da Folha

Apesar dos indícios de que não vai se concretizar, a proposta de fusão entre o PPS e o PSB, que vem sendo orquestrada por lideranças nacionais dos dois partidos, ainda não teve um desfecho. Em meio ao racha nas hostes socialistas e pós-comunistas quanto à possibilidade de fusão, a cúpula do PSB se reuniu, no último sábado, em São Paulo para tratar do assunto e a possibilidade de junção das duas siglas ainda não foi totalmente enterrada. Tanto é que esta semana o PSB se reunirá novamente. Freire, assim como a ala do PSB paulista, é um dos principais entusiastas da fusão.

“A hipótese de fusão ainda não foi descartada”, avisou o secretário-geral do partido, o ex-governador Renato Casagrande, que participou da reunião, juntamente com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara; o prefeito Geraldo Julio; o vice-governador de São Paulo, Márcio França e o presidente nacional do PSB Carlos Siqueira. A senadora Marta Suplicy, o vice-presidente de relações governamentais, Beto Albuquerque, e o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, também participaram do encontro.

Segundo Casagrande, uma nova tese vem ganhando força com a possibilidade de os partidos se alinharem política e eleitoralmente, para futuramente sacramentarem a fusão. Nos bastidores, a proposta seria de consumar o processo após o período eleitoral de 2016, e em duas etapas.

Nas hostes pós-comunistas, a presidente estadual da sigla, Débora Albuquerque, disse que a expectativa em relação à fusão estaria causando tensões em municípios onde o PPS se opõe ao PSB.

Veículos de imprensa do Centro-sul do país informaram que o vice-governador de São Paulo, Marcio França (PSB), teria confirmado à cúpula do PPS a desistência da fusão por parte do PSB, acenando, ao mesmo tempo, com a retomada das negociações em 2017, após as eleições municipais do próximo ano. “A direção estadual em Pernambuco não recebeu nenhum comunicado oficial sobre a questão. Extraoficialmente sabemos das dificuldades do PSB em conciliar suas correntes internas no nível estadual. Creio que o processo de fusão não vai ocorrer por conta dos ruídos que surgiram até agora. Para o PPS em Pernambuco a separação é menos problemática que a fusão, pois enfrentamos dificuldades em municípios onde somos oposição ao PSB”, afirmou Albuquerque.

Postar um comentário

0 Comentários