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Sílvio Costa vai para o PSC enquanto Cleiton Collins, para o PP

Deputado federal deve trocar o PTB do senador Armando Monteiro para comandar o PSC em Pernambuco. Por falta de espaço, deputado estadual vai engordar fileiras do PP

JC online

silvio costa

O deputado federal Sílvio Costa (PTB) está de malas prontas para desembarcar diretamente no comando do PSC. A informação foi confirmada ontem pelo deputado estadual Cleiton Collins, que migra para o PP. As trocas partidárias fortalecem o projeto do senador Armando Monteiro Neto (PTB), que pretende entrar na disputa pelo governo do Estado, em 2014, em provável confronto com o candidato indicado pelo Palácio do Campo das Princesas.

De Brasília, Sílvio Costa preferiu não estimular o debate sobre seu futuro político-partidário, mas também não negou a desfiliação do PTB. “Por enquanto, isso é especulação”, resumiu. Nos últimos dias para o fim do prazo eleitoral para novas filiações – que encerra no sábado (5) –, ele aguarda apenas a preparação do ato partidário, que deve acontecer na sexta (4).

cleiton

Já seu filho, o deputado estadual Sílvio Costa permanece no PTB. “Houve um convite do presidente nacional (Vitor Nósseis) para meu pai assumir o PSC em Pernambuco. Eu fico no PTB. Vou disputar a reeleição. Aqui tenho mais condições de fortalecer o projeto de Armando”, revelou o petebista.

Irritado com a direção nacional, o deputado Cleiton Collins disse que já pediu a desfiliação do PSC e vai para o PP. “Fiz de tudo para ficar. Queria o comando do PSC, mas ficará com Sílvio Costa. Vou para o PP, que foi solidário comigo e tenho o compromisso de ter a legenda em Jaboatão”, confessou Collins.

Com o forte bombardeio do PSB do governador Eduardo Campos às bases do senador Armando, a ida de Sílvio Costa para o PSC segura mais um partido na sua órbita de alianças e ainda agrega tempo de TV, cálculo feito a partir da representação partidária na Câmara Federal. O rol de apoio do projeto do senador também abarca o PP, do deputado federal “bom de voto” Eduardo da Fonte, e o PT.

Não é a primeira vez que ocorrem interferências de impacto na legenda. Depois de quase seis anos no PSC, o deputado federal Cadoca deixou o partido sem querer olhar para trás. Acusou o partido de se “vender” para Lula Cabral, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho. Recentemente, Cabral abandonou a sigla por fidelidade ao governador Eduardo Campos (PSB).

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